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    Seca transforma rio em 'cemitério de jacarés' no Paraguai; veja vídeo

    DA AFP
    DE SÃO PAULO

    23/08/2016 13h04

    Reprodução/Video
    Centenas de jacarés mortos jazem no leito seco do rio Pilcomayo, no Paraguai
    Centenas de jacarés mortos jazem no leito seco do rio Pilcomayo, no Paraguai

    A pior seca na região do Chaco, na fronteira entre o Paraguai e a Argentina, transformou o rio Pilcomayo, um dos afluentes do rio Paraguai, em um "cemitério de jacarés".

    Centenas de jacarés mortos jazem no leito seco do rio Pilcomayo, no Paraguai. Alguns morreram de fome e sede, outros –que ainda estão vivos– se afundam no barro para evitar os ataques dos abutres.

    Durante a estiagem, entre abril e outubro, o rio fica seco, um fenômeno cíclico que se acentuou devido à mudança climática e ao desmatamento. Essa é a pior seca dos últimos 19 anos e não chove desde abril na região do Chaco.

    Seca transforma rio em 'cemitério de jacarés' no Paraguai

    Ambientalistas denunciaram que as canalizações anuais não foram realizadas em 2015 ou foram feitas de forma negligente. A Argentina disse que vai permitir ao Paraguai a entrada de suas maquinarias para canalizar o rio, cujas as águas estão estancadas a 800 metros de seu território.

    O rio Pilcomayo, que nasce nas cordilheiras orientais do planalto da Bolívia, se alimenta do derretimento dos Andes e deságua em uma bacia de 2.700 quilômetros quadrados na Argentina e no Paraguai, separando as regiões de Chaco Boreal a norte e Chaco Central a sul.

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