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    Seis dicas para baratear sua compra de dólar

    DE SÃO PAULO

    03/03/2015 13h01 - Atualizado às 12h17

    O ano tem sido pouco favorável para os brasileiros que pretendem viajar para o exterior por causa da desvalorização da moeda brasileira.

    O dólar não atingia os valores atuais desde 2002. Para o turista, nas casas de câmbio o preço é ainda mais caro, pois inclui, além da cotação, impostos e eventuais taxas, como de serviço.

    A orientação de consultores financeiros é que o consumidor avalie a real necessidade de gastar em dólar, uma vez que a perspectiva continua sendo de alta da divisa no médio prazo.

    Assim, adiar uma viagem que não seja de urgência ou evitar comprar produtos no exterior pode ser benéfico ao bolso.

    Para não estourar o orçamento, confira seis dicas para baratear sua compra da moeda americana.

    1 - Não tente adivinhar as cotações

    Para o turista é muito difícil acompanhar em tempo real o valor do dólar. Não é possível adivinhar quando a moeda vai cair. Ou seja, enquanto você espera, o dólar pode subir cada vez mais.

    Assim, consultores em finanças pessoais recomendam planejar a compra e não esperar um momento supostamente ideal para adquirir a quantia necessária para a viagem.

    Fernando Donasci/Folhapress

    2 - Compre a moeda aos poucos

    Se não dá para adivinhar quando o dólar vai cair, o ideal é fracionar a compra. Assim, ao final da aquisição, o valor pago em média pelo dólar neutraliza uma eventual valorização forte em algum período.

    Vanessa Mendonça

    3 - Negocie taxas

    A dica é fazer uma espécie de leilão. Ligue para o máximo de casas de câmbio possível para comparar as diferentes taxas –e também as cotações propriamente ditas, que podem variar de um local para outro. Barganhe sempre, pois a moeda é um produto como outro qualquer.

    4 - Acompanhe o noticiário econômico

    Notícias envolvendo uma elevação da taxa de juros pelo banco central americano ou uma piora nas contas brasileiras geralmente influenciam a cotação do dólar, empurrando o preço para cima. Isso porque tendem a afugentar investidores estrangeiros do país –que trazem dólares–, seja pela perspectiva de maior rendimento em aplicações consideradas mais seguras nos EUA (como em títulos públicos, remunerados pela taxa de juros), seja pelas incertezas em relação ao cenário doméstico. E, com a perspectiva de menos dólares entrando no Brasil, o preço da moeda tende a subir.

    Moacyr Lopes Junior/Folhapress

    5 - Planeje os gastos da viagem

    Coloque na ponta do lápis todos os gastos previstos, desde hospedagem, alimentação e transporte até a lembrancinha que irá trazer para amigos e família. Lembre-se de que qualquer descontrole financeiro pode trazer consequências para o bolso na volta.

    6 - Avalie os meios de levar

    Há vários meios de se levar os dólares para a viagem. É importante levar uma parte em espécie, para gastos com transporte, por exemplo. Essa modalidade é a que tem imposto mais baixo –0,38% de IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras). Outras possibilidades, que podem ser consideradas mais seguras (no que diz respeito a perda ou furto do valor) e, portanto, mais cômodas, mas são mais caras, são o cartão pré-pago e o cartão de crédito. Nos cartões, o IOF é de 6,38%. No cartão de crédito, a cotação válida para o pagamento da fatura é a do vencimento do cartão, e não a do momento da compra. Já no pré-pago, a cotação é travada no momento da carga do valor.

    Carlos Garcia/Reuters
    Folhainvest

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