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    Mais pesada, menor e com outra pintura: Diferenças entre a McLaren/Honda de hoje e a do Senna

    TATIANA CUNHA
    DE SÃO PAULO

    10/03/2015 12h30

    Steven Tee/Efe
    Comparação da McLaren/Honda de 1992 com o carro de 2015
    Comparação da McLaren/Honda de 1992 com o carro de 2015
    Divulgação
    Comparação da McLaren/Honda de 1992 com o carro de 2015
    Comparação da McLaren/Honda de 1992 com o carro de 2015

    Depois de 23 anos, a F-1 verá nesta temporada a reedição de uma parceria que fez história na categoria: a McLaren voltará a usar motores Honda pela primeira vez desde o Mundial de 1992. Apesar de a associação só ter durado cinco temporadas, entre 1988 e 1992, juntas, McLaren e Honda venceram 44 corridas, conquistaram 53 poles, 30 voltas mais velozes e quatro Mundiais de Construtores (1988, 1989, 1990 e 1991).

    A Folha levantou as diferenças entre o MP4-7A, último carro da parceria, que teve Ayrton Senna no auge, e o MP4-30, modelo que será usado neste ano por Jeson Button e Fernando Alonso.

    MAIS PESADO

    O modelo usado na temporada de 1992, o MP4-7A era quase 200 kg mais leve do que o carro que será levado à pista neste ano: 506 kg contra 702 kg. A variação se deve às exigências dos regulamentos em vigor em cada temporada.

    CARRO DE SENNA ERA MAIOR

    Apesar de mais pesado atualmente, o carro da McLaren neste ano é menor em comparação ao modelo usado na temporada de 1992, também em razão do regulamento técnico em vigor atualmente. Para se fazer uma comparação, a asa dianteira do MP4-7A media 1,8 metros contra 1,4 metros da do MP4-30. A asa traseira também é menor: 1,6 metro contra 1,4 metro.
    O carro de 1992 era mais comprido. A distância entre os eixos na McLaren de Senna era de 2,9 metros, mais que o dobro do carro atual, com 1,4 metro.

    ASPIRADO X TURBO

    Os propulsores usados nos dois carros são completamente distintos. Em 1992, os motores da F-1 eram aspirados e agora são turbo. O aspirado não tem nenhuma sobrealimentação como turbo ou compressor. No motor do carro pilotado por Senna, o ar era aspirado pelo movimento de descida do pistão. Em 2014, a FIA aprovou a volta dos motores turbo, que tinham sido proibidos no final da década de 1980. Com o turbo, a F-1 pretende ter mais eficiência nos motores e economizar o consumo de combustível, que é maior nos motores aspirados. Como comparação, o propulsor de 2015 é mais leve que o que 1992: 145 kg contra 154 kg.

    p(gallery). McLaren/Honda de Senna

    CARRO NOVO, CARA NOVA

    O branco e vermelho (quase alaranjado) que marcaram época e que foram sinônimo da McLaren por vários anos deram lugar em 2015 a uma pintura prateada metalizada com um friso que apenas lembra a cor usada pela equipe inglesa em 1992.

    p(gallery). A nova McLaren Honda

    PILOTOS

    Depois de conquistar o Mundial de Construtores nos quatro anos anteriores, a McLaren manteve sua dupla para a temporada de 1992, com o tricampeão Ayrton Senna e Gerhard Berger. Em 2015, o time estreia uma nova dupla: manteve Jenson Button, campeão em 2009, e contratou o bicampeão Fernando Alonso para a vaga que foi de Kevin Magnussen em 2014. No GP da Austrália, marcado para este domingo e que abre a temporada, Magnussen vai correr ao lado de Button. Alonso foi vetado pelos médicos após acidente.

    11.dez.2014/Mclaren-Honda/Efe
    Fernando Alonso durante sua apresentação na equipe McLaren, em Woking (Inglaterra)
    Fernando Alonso durante sua apresentação na equipe McLaren, em Woking (Inglaterra)

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