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    Relembre 10 casos de roubos de obras de arte no Brasil

    DE SÃO PAULO

    13/03/2015 12h00

    Na quinta (12) a polícia recuperou obras que haviam sido roubadas numa casa nos Jardins em outubro de 2011.

    Relembre dez outros casos de roubos de obra de arte no Brasil, em ordem decrescente de valor levado*.

    *

    1) FURTO AO MASP

    Em 20 de dezembro de 2007, três homens furtaram dois quadros do Masp: "O lavrador de Café" - Cândido Portinari, com valor estimado de US$ 5,5 mi e "O Retrato de Suzane Bloch", de Pablo Picasso, com valor estimado de US$ 50 mi. Somados, os dois valeriam R$ 172 milhões

    As obras foram recuperadas mais de dois anos depois, em janeiro de 2010, numa casa em Ferraz de Vasconcelos (grande SP). A polícia chegou ao local após ter detido um homem. Na casa, dois outros homens foram presos.

    Marcelo Soares - 8.jan.2008/Folhapress
    O "Lavrador de Café", de Portinari, que foi recuperado com o "Retato de Suzanne Bloch", de Picasso
    O "Lavrador de Café", de Portinari, que foi recuperado com o "Retato de Suzanne Bloch", de Picasso

    2) MUSEU DA CHÁCARA DO CÉU

    No dia 24 de fevereiro de 2006, quatro homens invadiram o Museu da Chácara do Céu, no Rio, e levaram quatro quadros: "A dança", de Picasso, "Marinha", de Claude Monet, "O jardim de Luxemburgo", de Henri Matisse e "Os dois balcões", de Salvador Dalí. Os quatro juntos têm valor estimado de US$ 50 milhões (R$ 155 mi).

    Partes de "A Dança" foram encontradas numa fogueira no morro dos Prazeres, também no Rio. "O Jardim de Luxemburgo" chegou a ser anunciado num site de leilões de Belarus (país europeu). O lance mínimo era de US$ 13 mi.

    Reprodução
    A obra "Jardim de Luxemburgo", de Henri Matisse, roubada em fevereiro de 2006
    A obra "Jardim de Luxemburgo", de Henri Matisse, roubada em fevereiro de 2006

    3) ROUBO À CASA DE GRAZIELA LAFER GALVÃO

    Em março de 2004, três homens armados levaram obras de arte, entre elas, havia obras de Cândido Portinari e Di Cavalcanti. Avaliadas em R$ 20 mi, as obras foram localizadas perto da igreja Nossa Senhora do Ó, na Freguesia do Ó, zona norte de SP. Três suspeitos foram detidos.

    Robson Ventura - 14.out.2004/Folhapress
    Parte da coleção de Graziela Lafer Galvão, recuperada pela polícia após quase sete meses de investigações e negociações
    Parte da coleção de Graziela Lafer Galvão, recuperada pela polícia após meses de investigações e negociações

    4) MUSEU DA CHÁCARA DO CÉU 2

    O mesmo museu já havia sido roubado em 1989. No dia 3 de maio, ao menos nove obras foram levadas do local por seis homens armados, incluindo "Jardim de Luxemburgo", de Henri Matisse, que seria roubado de novo e queimado em 2006. As obras, estimadas em US$ 5 milhões (R$ 15,5 mi) foram encontradas 14 dias depois e os homens foram presos.

    5) ROUBO À CASA DE JACOB LAFER

    Graziela não foi a única da família Lafer a ter sua casa invadida por ladrões que queriam obras de arte. Em 15 de setembro de 2001, a casa do empresário Jacob Lafer foi invadida por quatro homens e levadas no carro da própria família.

    As obras, avaliadas em R$ 10 mi, foram recuperadas quatro dias depois, na casa de um dos suspeitos, na zona leste de SP. O homem foi detido.

    Patrícia Santos - 19.set.2001/Folhapress
    O delegado Nelson Guimarães segura a obra "Mulata" de Di Cavalcanti, ao lado de outras telas roubadas
    O delegado Nelson Guimarães segura a obra "Mulata" de Di Cavalcanti, ao lado de outras telas roubadas

    6) ROUBO DOS VOLPIS

    Em outubro de 2011, seis obras, incluindo Volpis, avaliadas entre R$ 7 e 9 milhões, foram roubadas numa casa nos Jardins, em São Paulo. Elas foram recuperadas nesta quinta-feira (12) em São Sebastião. Três suspeitos de receptação foram detidos.

    Moacyr Lopes Junior - 12.mar.2015/Folhapress
    Os quadros recuperados do do pintor Alfredo Volpi e de Ivan Serpa após serem recuperados
    Os quadros recuperados do do pintor Alfredo Volpi e de Ivan Serpa após serem recuperados

    7) ROUBO À CASA DE ILBE BIROSEL MAKSOUD

    No Dia das Mães de 2009, homens se disfarçaram de entregadores de flor e roubaram quatro obras de arte. Dois Picassos, um Tarsila e um Orlando Teruz foram levados da casa de Ilde Birosel Maksoud. Avaliadas em R$ 3,5 milhões, as obras foram encontradas dois dias depois perto da estação Palmeiras - Barra Funda, na zona oeste de São Paulo.

    Reprodução
    Tela "Cangaceiro", de Portinari,
    Tela "Cangaceiro", de Portinari, foi uma das telas levadas pelos criminosos

    8) GALERIA THOMAS COHN

    Em novembro de 2005, o quadro "Preparando Enterro em Rede", de Cândido Portinari, avaliada em R$ 2,5 milhões, foi roubada da galeria Thomas Cohn, no Jardim Europa, em São Paulo.

    A obra foi recuperada em 14 de dezembro do mesmo ano, num casebre em Taboão da Serra (Grande SP). Detido, um suspeito levou a polícia ao local.

    Fernando Donasci - 13.dez.2005/Folhapress
    Quadro "Preparando Enterro na Rede", de Portinari, foi recuperado pela polícia em Taboão da Serra (Grande SP)
    Quadro "Preparando Enterro em Rede", de Portinari, foi recuperado pela polícia na Grande SP

    9) ROUBO AO MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DE OLINDA

    O quadro "Enterro", de Cândido Portinari, avaliado em R$ 1,2 milhão, foi furtado do Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco, em Olinda, em 14 de julho de 2010. Recuperado 18 dias depois no Rio de Janeiro foi devolvida à instituição. O homem que estava com a obra foi detido.

    Reprodução
    O Quadro "O Enterro", de Cândido Portinari, avaliado em R$ 1,2 milhão, foi furtado em Olinda (PE)
    O quadro "Enterro", de Cândido Portinari, avaliado em R$ 1,2 milhão, foi furtado em Olinda (PE)

    10) ESTAÇÃO PINACOTECA

    Em 12 de junho de 2008, assaltantes levaram a obra "Mulheres na Janela", de Di Cavalcanti, "O pintor e seu modelo" e "Minotauro, bebedor e mulheres", de Picasso, e "Casal", de Lasar Segall, da Estação Pinacoteca, em SP.

    Com valor total estimado em R$ 1 milhão, as obras foram recuperadas em dias e em locais diferentes de São Paulo.

    Rogério Cassimiro - 7.ago.2008/Folhapress
    Policiais seguram as gravuras "Mulheres na Janela", de Emiliano Di Cavalcanti, e "O Casal", de Lasar Segall, da Pinacoteca
    Policiais seguram as gravuras "Mulheres na Janela", de Di Cavalcanti, e "Casal", de Lasar Segall, da Pinacoteca

    * os valores foram estimados à época de cada crime

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