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    Champanhe, igrejas e jardins: conheça os 24 novos patrimônios mundiais da Unesco

    DE SÃO PAULO
    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    07/07/2015 02h00

    A Unesco, braço cultural da ONU, divulgou, no último fim de semana, a lista com novos patrimônios da humanidade.

    No total, 24 pontos em quatro continentes receberam o título. Entre eles, o Álamo, missão jesuítica no Estado do Texas (EUA), as regiões vinícolas francesas de Champagne e Borgonha e o distrito industrial uruguaio de Fray Bentos.

    O Brasil não entrou na lista desta vez –os locais estão distribuídos por 19 países.

    Por modificações feitas, também foram lembrados, com uma espécie de menção especial, a rota francesa do caminho de Santiago de Compostela, na Espanha (patrimônio desde 1993), a região de Cape Floral, na África do Sul (na lista desde 2004) e o parque nacional Phong Nha - Ke Bang, no Vietnã (patrimônio desde 2003).

    A lista dos novos patrimônios mundiais, que sempre atraem grande número de turistas, foi divulgada em Bonn (Alemanha). Veja abaixo quais são eles.

    NA EUROPA

    Os vinhedos da Borgonha: ao sul de Dijon, na França, eles são definidos por séculos de produção de vinho. Junto com as cidadelas ao redor e o centro histórico de Dijon, a região representa uma indústria existente pelo menos desde o século 12.

    O espumante de Champagne: além da bebida, que tem denominação de origem, foram lembrados os vinhedos, as adegas onde a bebida é fermentada e os históricos pontos de venda

    Alain Julien-23.set.2007/AFP
    Vinhedos na região francesa de Champagne
    Vinhedos na região francesa de Champagne

    Bosques Store Dyrehave, Gribskov e Jaegersborg: a cerca de 30 km a nordeste de Copenhague (Dinamarca), os três eram o principal lugar de caça dos reis dinamarqueses até o século 18

    Colônia da Igreja Luterana de Christiansfeld: fundada em 1773 na região de Jutland, na Dinamarca, a cidade foi construída ao redor da praça de uma igreja que representaria o ideal democrático dessa denominação protestante

    O distrito de Speicherstadt: na cidade alemã de Hamburgo, maior porto do país, é composto por um complexo de construções de tijolos vermelhos erguidas entre 1883 e 1927

    A ponte de Forth: concluída em 1890, a ponte ferroviária sobre o rio Forth ainda está em uso

    Historic Scotland/Xinhua
    A ponte de Forth fica a 14 km de Edimburgo
    A ponte de Forth fica a 14 km de Edimburgo

    A Palermo árabe-normanda: igrejas como as catedrais Cefalú e Monreale e ao menos dois palácios datam do controle normando da ilha italiana Sicília, que remonta ao século 12 e incorporou as culturas árabe e bizantina

    Distrito industrial de Rjukan-Notodden: no começo do século 20 o complexo de centrais hidráulicas, linhas elétricas, fábricas e dois núcleos urbanos na Noruega foi construído para produzir fertilizantes a partir de nitrogênio para a crescente agricultura da época

    Krister Soerboe-30.out.2013/AFP
    Cidade norueguesa de Rjukan é famosa por espelhos nas montanhas que garantem luz do sol
    Cidade norueguesa de Rjukan é famosa por espelhos nas montanhas que garantem luz do sol

    NA ÁSIA

    Os vestígios Tusi: no sudoeste da China, a região arqueológica foi batizada com o nome dos chefes tribais que a comandaram do século 13 ao 20

    Song Wen-8.jun.2015/Xinhua
    Construção no sítio arqueológico Tangya Tusi, na China
    Construção no sítio arqueológico Tangya Tusi, na China

    O sítio arqueológico de Susa: compreende o palácio Ardeshir e diferentes templos às margens do rio Shavur, no Irã. O local foi abrigo de diferentes civilizações entre o século 5 a.C. e 13 d.C.

    Efe
    Castelo na região de Susa, no Irã
    Castelo na região de Susa, no Irã

    Região de Baekje: os oito sítios arqueológicos, que ficam no oeste da Coreia do Sul, datam do final do século 5º ao 7º; entre os principais pontos estão a fortaleza de Gongsanseong, as sepulturas de Songsan-ri, as muralhas de Naseong e o palácio real de Wanggung-ri

    A fortaleza de Diyarbakir: escolhida junto com os jardins Hevsel, na Turquia, que remontam aos tempos da Grécia e Roma antigas

    O vale de Maymand: na região central do Irã, é habitado por povos seminômades que se mudam de pastos a cavernas nas montanhas dependendo da estação

    Efe
    Paisagem do vale de Maymand, no Irã
    Paisagem do vale de Maymand, no Irã

    A grande montanha Burkhan Khaldun: na Mongólia (Ásia central), na cordilheira Khentii, marca o ponto onde os estepes asiáticos encontram a taiga siberiana; segundo a tradição, é o local de nascimento e sepultamento de Genghis Khan

    Jardins botânicos de Cingapura: criados em 1859, no centro da cidade-Estado, desde então se converteram em ponto de conservação e estudo de plantas tropicais e asiáticas, além de atração turística

    Then Chih Wey-5.jul.2015/Xinhua
    Turistas no portão do Jardim botânico de Cingapura
    Turistas no portão do Jardim botânico de Cingapura

    Pontos de peregrinação cristã na Jordânia: uma teoria defende que Jesus foi batizado no país, em região que também preserva vestígios romanos e bizantinos

    Região de Hail: o sítio arqueológico na Arábia Saudita guarda pinturas rupestres pré-históricas que mostram figuras humanas e animais

    Éfeso: a região turca, onde ficava o templo de Ártemis, uma das sete maravilhas do mundo antigo, guarda vestígios os assentamentos da Grécia e Roma antigas; também abriga uma capela do século 5º que se tornou ponto de peregrinação

    Osman Orsal-11.set.2009/Reuters
    Turistas caminham em ruínas de Éfeso, na Turquia
    Turistas caminham em ruínas de Éfeso, na Turquia

    A necrópole de Beth She'arim: as catacumbas, a sudoeste de Haifa, em Israel, foram construídas desde o século 2º a.C. e trazem inscrições em grego, aramaico e hebraico

    Jack Guez-6.jul.2015/AFP
    Cena no parque nacional Beit She'arim, em Israel
    Cena no parque nacional Beit She'arim, em Israel

    A ilha Gunkanjima: a ilha fortificada perto de Nagasaki foi chave para o desenvolvimento japonês no final do século 19, sob o imperador Meiji

    AFP-6.jul.2015
    Turistas na mina de carvão de Hashima, na ilha Gunkanjima, no Japão
    Turistas na mina de carvão de Hashima, na ilha Gunkanjima, no Japão

    NAS AMÉRICAS

    O aqueduto de Padre Tembleque: no centro do México, o sistema hidráulico do século 16 foi concebido por um frei franciscano e combina conceitos e técnicas romanos e dos povos tradicionais mesoamericanos

    Xinhua-28.mai.2012
    O aqueduto de Padre Tembleque, no México
    O aqueduto de Padre Tembleque, no México

    Distrito industrial de Fray Bentos: o complexo industrial uruguaio foi estabelecido no século 19, às margens do rio Uruguai e na divisa com a Argentina, para o processamento e exportação de carne

    Hector Gomez-9.mai.2013/AFP
    O distrito industrial uruguaio de Fray Bentos, a 330 km de Montevidéu
    O distrito industrial uruguaio de Fray Bentos, a 330 km de Montevidéu

    Montanhas Blue e John Crow: o primeiro patrimônio mundial jamaicano, no sudeste da ilha, foi refúgio de indígenas e escravos africanos nos tempos coloniais; as montanhas também são um santuário de biodiversidade

    Xinhua
    Vista da montanha Blue, na Jamaica
    Vista da montanha Blue, na Jamaica

    Missões espanholas de San Antonio: o Álamo e outras quatro construções às margens do rio San Antonio, no Texas (EUA), são o maior conjunto arquitetônico colonial da América do Norte

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