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    Acerte nas finanças: veja sugestões de onde investir em 2017

    TÁSSIA KASTNER
    DE SÃO PAULO

    18/12/2016 02h00

    Shutterstock

    Quando o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, estiver tomando suas primeiras decisões com potencial de chacoalhar a economia mundial, a maior dúvida dos brasileiros ainda será sobre a capacidade de retomada do crescimento do país. Por isso, o imperativo "diversifique" é usado por especialistas para responder à pergunta "onde invisto meu dinheiro em 2017?".

    O problema é justamente a incerteza sobre os rumos da economia. Não há dúvidas de que a taxa básica de juros (Selic) vá cair, mas existe divergência sobre o ritmo de cortes.

    Uma eventual alta do dólar também poderia dificultar a queda da inflação brasileira, levando a um ritmo de baixa mais lento.

    Com esse cenário, a orientação é ter parte do dinheiro em títulos de renda fixa com remuneração pós-fixada –o suficiente para seis meses de gastos– e o restante em produtos com taxas predeterminadas ou menor possibilidade de resgate antes do vencimento.

    Outra opção para diversificar é migrar uma parcela do dinheiro para a Bolsa de Valores, lembrando que essa sugestão é apenas para quem tem apetite ao risco.

    Christiano Ehlers, superintendente de investimentos do Santander, projeta que a Bolsa chegará a 75 mil pontos ao final de 2017, indicando potencial de ganho de cerca de 25%.

    Cláudio Sanches, diretor de Produtos de Investimentos e Previdência do Itaú Unibanco, é mais conservador: "A aposta é crescimento na Bolsa, porém mais lento".

    *

    ONDE INVESTIR EM 2017

    Para reserva de emergência
    Tesouro Selic, Fundos DI ou CDB pós-fixados: A remuneração tende a diminuir com a queda da Selic, mas é o investimento mais seguro para resgatar em imprevistos.

    Para diversificar
    Tesouro IPCA+: Taxas de 6% ao ano mais inflação são consideradas atrativas por especialistas, mas há risco de perder dinheiro se o título for resgatado antes do vencimento.

    Fundos multimercados: Investem em renda fixa e variável. Ajudam a diversificar a carteira quando o investidor ainda tem pouco para investir (menos de R$ 100 mil).

    Bolsa: Especialistas esperam que ela continue em alta. Se o investidor está disposto a correr risco, pode colocar ações no seu portfólio, mas deve comprar aos poucos e escolher empresas que espera que tenham resultado positivo no próximo ano.

    Dívidas de empresas: Debêntures e CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) são alguns dos produtos disponíveis. Rendem mais que títulos privados porque são mais arriscados. Uma alternativa é escolher um fundo que aplica em títulos de dívidas de empresas.

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