• Cenários 2017

    Sunday, 28-Apr-2024 08:44:45 -03

    Oferta de shows internacionais no país continua forte no próximo ano

    THALES DE MENEZES
    DE SÃO PAULO

    18/12/2016 02h00

    Divulgação
    A cantora Adele. Foto: Divulgacao ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
    A cantora Adele, que fará no show no Brasil em abril

    Com ou sem crise, a oferta de shows internacionais no Brasil vai continuar forte em 2017. Adele vem em abril e dificilmente outra atração vai superar a importância de sua turnê. Ela é apenas a maior vendedora de discos do planeta. É verdade que seu terceiro e mais recente álbum é bem inferior aos anteriores, fraquinho mesmo, mas ela ainda tem crédito e canta uma barbaridade .

    A fatia de fãs maduros das apresentações da inglesa tem mais coisas para colocar na agenda, como Bryan Adams (abril) e Sting (maio). Para os filhos desses, há bandas novinhas, como o Pretty Reckless e The 1975. O pessoal do som pesado pode contar com algumas bandas interessantes que voltam ao país, como Evanescence, Korn e Linkin Park. E, claro, tem Justin Bieber, para provocar reações de amor e ódio.

    O Lollapalooza tem um line-up com Metallica e The Weeknd atraentes. Mas nomes como Strokes e XX já deixaram suas melhores fases há tempos. Deposite suas esperanças em emergentes, como o pop do The 1975 e o rock de garagem do Catfish and the Bottlemen.

    O ano é de Rock in Rio, e o lema parece ser "mais do mesmo". As atrações anunciadas até agora já passaram por aqui: Maroon 5, Red Hot Chili Peppers, Aerosmith, Bon Jovi e um ressuscitado Billy Idol.

    No cenário nacional, o calendário de shows segue atrelado a poucos circuitos eficientes, como os palcos do Sesc. Em salas pequenas e festivais independentes, 2017 deve ver aumentar ainda mais a atuação de artistas ligados à cena LGBT. Nos últimos meses, as performances mais eletrizantes foram de Liniker, As Bahias e a Cozinha Mineira, Jaloo e Johnny Hooker.

    Outros devem chegar ao disco no ano que vem, fortalecendo essa onda. Nada que vá abalar o intocável sertanejo universitário. Até novembro, mais de 90 das cem músicas mais tocadas eram de nomes do gênero, que vê aumentar o número de cantoras entre as maiores estrelas.

    Edição impressa

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024