A cientista japonesa acusada de forjar resultados científicos inicialmente celebrados como um avanço na pesquisa de células-tronco aceitou cancelar dois dos artigos científicos que publicou relatando a descoberta.

Após defender seu trabalho incondicionalmente num debate acadêmico que durou meses, Haruko Obokata e o Instituto Riken, onde trabalha, entraram em acordo para submeter um pedido de "retratação" –anulação da validade científica– de seus estudos publicados na revista "Nature".

Os trabalhos descreviam uma técnica que usava um meio de cultura ácido para criar células-tronco similares às de embriões, capazes de se transformarem em outros tipos de célula. Obokata alegava ter criado o material sem o tratamento bioquímico sofisticado usado em trabalhos similares.