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    Segunda tem maior superlua em 68 anos; veja fotos pelo mundo

    DE SÃO PAULO
    DA AFP

    14/11/2016 19h58

    O fenômeno conhecido como superlua é resultado de dois eventos astronômicos concomitantes. A lua cheia e o perigeu, ou seja, ponto em que a órbita do satélite é mais próxima da Terra.

    De forma geral, astrônomos chamam o fenômeno de lua cheia próxima ao perigeu.

    O afastamento médio da Lua em relação a Terra é de aproximadamente 384 mil km. Na superlua que ocorre nesta segunda (14), a distância fica em torno de 356 mil km.

    Essa é a maior superlua desde 1948. A próxima com tamanho comparável ocorrerá em 2034.

    Contudo, o fenômeno talvez seja de mais difícil percepção do que se imagina. A diferença, por exemplo, que percebemos no tamanho entre uma minilua (apogeu lunar) e uma superlua (perigeu) é de apenas 15%. Uma superlua pode também ser 30% mais luminosa do que uma no apogeu.

    A superlua de hoje é a segunda de 2016. Ainda haverá uma terceira antes do final do ano.

    PELO MUNDO

    Centenas de gregos e de turistas apreciaram a superlua em volta da Acrópole de Atenas. As poucas nuvens que cobriam o céu foram se dissipando, e o satélite apareceu entre as colunas do monumento antes de iluminar toda a colina.

    Varsóvia, Londres e Berlim tiveram menos sorte. Na capital inglesa, as nuvens sequer permitiam identificar o topo do Shard, o arranha-céu mais alto da Europa, com 309 metros.

    Em Lisboa, muitos habitantes se reuniram às margens do rio Tejo para assistir ao lento surgimento da lua sobre a ponte Vasco da Gama, em um céu sem nuvens.

    Em Hong Kong, turistas, trabalhadores de escritório e casais lotavam o litoral enquanto a superlua surgia por trás dos arranha-céus do centro financeiro da cidade.

    As praias de Bali, a ilha mais turística da Indonésia, também se encheram de gente, e centenas de surfistas esperavam "superondas" no momento da superlua, devido à influência do astro nas marés.

    Na Índia, o fenômeno também era visível em quase todo o país, embora em Nova Déli, a capital mais poluída do mundo, os habitantes tenham tido dificuldades para observar a superlua através de uma espessa camada de fumaça que cobre o céu há semanas.

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