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    Adriana Gomes

    BYOD

    DE SÃO PAULO

    10/11/2013 01h00

    Caso você ainda não tenha visto esta sigla, é provável que já esteja um pouco atrasado em relação às tendências do mercado de trabalho.

    Se for esse o caso, uma explicação: BYOD é a sigla da expressão "bring your own device" (traga seu próprio dispositivo" em inglês). Ou seja, o funcionário traz o computador para trabalhar e, no fim do dia, leva de volta para casa.

    O espaço de trabalho está mudando, assim como as relações entre empresas e funcionários e a própria gestão de pessoas. Daqui para frente, as empresas vão precisar trabalhar no modelo BYOD.

    Os profissionais demandarão isso. Para as organizações, a pergunta não será se devem adotar ou não o BYOD, mas, sim, qual a melhor estratégia para isso. É impossível ignorar esse movimento.

    Esse é mais um capítulo da alteração do modo como iremos trabalhar.

    Há uma revolução digital silenciosa acontecendo no mundo das empresas.

    Pensando nas questões de sustentabilidade e qualidade de vida, que diferença faz se o funcionário trabalha da cama da sua casa, da praia ou do escritório?

    O momento grita pela meritocracia, pela entrega de resultados e pela eficácia, não importa onde as pessoas estejam fisicamente.

    Produtividade e colaboração serão os pilares da economia e do mercado de trabalho digital. O trabalho criativo, de alto impacto, que resulta em saltos de melhorias significativas em projetos e serviços, não precisa acontecer das 8h às 18h em um espaço físico delimitado.

    A tecnologia propicia atendimento à distância, discussões com grupos multifuncionais e multiculturais. Ideias e sugestões podem vir de pessoas com qualquer formação -até o pré-requisito de formação acadêmica para atuar em uma área específica poderá ser revisto.

    Vejo profissionais de TI com excelentes percepções sobre oportunidades de negócios, dentistas interessados em desenvolvimento de games e médicos com visão de marketing. As pessoas têm interesses que vão além daqueles obtidos nas graduações. Resta capacitá-las sobre o uso correto da tecnologia com segurança e privacidade. Mas essa é uma outra questão.

    adriana gomes

    Escreveu até junho de 2016

    Mestre em psicologia, coordena o Núcleo de Estudos e Negócios em Desenvolvimento de Pessoas da ESPM.

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