No fim do ano geralmente se faz o balanço da vida pessoal e da profissional. Nem sempre os resultados são positivos. A sensação de não ter atingido o que se propôs faz com que as promessas voltem com mais força no início do ano. Como se a carga maior fosse uma compensação pelo não realizado antes. Bobagem.

Muitas vezes, isso acontece pelo fato de a meta não ter sido bem estabelecida: não ser clara e objetiva.

Por exemplo, alguém diz: "Quero falar melhor inglês". Essa é a promessa, mas no fim do ano, mesmo que a pessoa tenha melhorado um pouco no idioma, não consegue ter certeza disso.

Por isso, estabeleça metas tangíveis, com prazos compatíveis com a proposta e, sempre que possível, mensuráveis. É melhor estabelecer como meta passar em um ou dois estágios no curso de um idioma ou conseguir ler e entender um determinado livro. Atingido o resultado, estabeleça um novo objetivo.

Quando se pensa em planejamento pessoal e profissional, tão importante quanto saber o que se quer fazer é escolher o que se deve parar de ser feito. Promessas para realizar mais coisas, sendo que já não se dá conta das atividades atuais, são fontes de frustração.

Avalie comportamentos e atitudes que não levam a lugar algum. Alguns devoradores de tempo são jogos e navegação sem propósito na internet, por exemplo. Esse tempo, se administrado, pode ser aproveitado para realizar atividades que propiciem a realização do que é significativo.

Seu dia tem 24 horas, como fazer caber aquilo que é importante? Liste o que realmente tem valor para você no curto, médio e longo prazos e faça planos de ação. Planeje como incluir as ações no seu dia a dia e de que maneira pretende colocá-las em prática. Você verá que no final de 2014 o balanço poderá ser mais positivo e realista.