A relação do homem com a maconha é antiga. O primeiro registro conhecido de seu uso foi feito na China, há quase 3.000 anos. Desde então, o consumo medicinal, religioso ou recreativo foi observado em todos os continentes. O mundo inteiro tragou da erva.
O hábito permaneceu. Segundo a ONU, cerca de 180 milhões de pessoas consumiram maconha ou derivados no ano de 2011. Se os maconheiros fundassem um país, seriam a sétima população do planeta.
Tudo indica que, apesar dos riscos legais e de saúde envolvidos, parcela da população global continuará a fazer uso da maconha. Trata-se de comportamento semelhante ao consumo de álcool e tabaco: uma enfermidade social à qual nenhum país é imune.
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Na verdade, a Cannabis já é explorada comercialmente em países como Portugal para a produção do cânhamo. As variedades usadas possuem baixo nível de THC que é o componente que causa o barato nos usuários. O cânhamo é importante na confecção de têxteis e papéis, pois o crescimento da planta é quatro vezes mais rápido do que o eucalipto. As velas que trouxeram os europeus para a América eram feitas de fibras de cânhamo, incluindo-se a primeira bandeira dos Estados Unidos.