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    Alexandre Vidal Porto

    A Hungria não é um país pequeno

    22/09/2015 04h00

    Enquanto escrevo esta coluna, ouço uma gravação das "Danças Húngaras", de Johannes Brahms, que comprei quando estava em Budapeste substituindo, por três meses, um colega da embaixada. Quando me designaram, eu nunca havia estado na Hungria. Passei lá todo o inverno. Tenho boas memórias. Quero voltar um dia.

    Em Budapeste, duas coisas prosaicas me chamaram a atenção: a maneira como os húngaros, ao final das inúmeras apresentações musicais a que assistem, aplaudiam os artistas de forma ritmada, em uníssono, e o fato de que todos pareciam conhecer –e lamentar– a assinatura de um tal de Tratado de Trianon.

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    Quanto à maneira peculiar de aplaudir, trata-se do chamado "aplauso de ferro" ("vastaps", em húngaro), cuja origem não consegui identificar. Mas o ato impressiona: imagine um teatro inteiro batendo palmas com força, ao mesmo tempo, sincopadamente.

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