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    Caro Dinheiro

    Como os nossos pais

    08/01/2014 03h00

    Como todos os anos, pesquisas mostrando a variação de preços do material escolar devem ser divulgadas nos próximos dias por órgãos de defesa do consumidor para servir como base de comparação e um incentivo para que ninguém abdique de fazer uma boa pesquisa pelo menos em três estabelecimentos diferente antes de efetivar a compra.

    O que tem chamado a atenção no noticiário, no entanto, tem sido o resgate de algumas medidas que haviam caído em desuso pelos pais, como o reaproveitamento de livros e as compras coletivas de pais que se unem para conseguir descontos mais significativos nas papelarias.

    O reaproveitamento, além de ser uma medida impactante para a saúde financeira, também tem um aspecto de sustentabilidade importante.

    Por isso, vale a pena verificar todo o material que sobrou do ano passado e analisar o que pode ser utilizado novamente. Lápis de cor, por exemplo, é um dos itens que costumam sobrar de um ano letivo para o outro.

    Também vale a pena observar o estado de materiais mais duráveis, como tesouras, réguas e pastas. No caso dos cadernos com espiral, é possível remover folhas que sobraram de cadernos velhos para montar um novo.

    O reaproveitamento de livros era quase um "clássico" dos materiais escolares no início do ano letivo.

    É possível entrar em contato com pais de alunos de séries mais avançadas para comprar o material usado por um preço muito mais acessível. A busca em sebos também vale a pena, já que os descontos podem chegar a até 96%.

    Para quem planeja abater a conta na papelaria, as compras coletivas são um exemplo bem-sucedido. A ideia é reunir um grupo de pais, discutir a lista e procurar as lojas para fazer uma cotação e pedir um desconto de peso aos lojistas. Cada pai pode fazer a pesquisa em uma loja diferente, por exemplo, o que torna a cotação mais completa e produtiva para a negociação.

    Texto em parceria com Adriana Matiuzo

    caro dinheiro

    Escreveu até novembro de 2015

    por samy dana

    Ph.D em Business, doutorado em administração, mestrado e bacharelado em economia. É professor na Escola de Administração de Empresas de São Paulo da FGV.

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