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    Caro Dinheiro

    "Coworkings", os escritórios coletivos que vieram pra ficar

    19/04/2014 14h50

    Uma nova tendência promete se alastrar pelo mercado neste e nos próximos anos. Os "coworkings", escritórios compartilhados por profissionais autônomos e empreendedores, começam a ganhar força e a se tornar um modelo consolidado de negócios.

    A maior prova disso é que em alguns casos, os "coworkings" já vêm fechando até mesmo parcerias significativas que beneficiam coletivamente todos os participantes, mostrando o aperfeiçoamento do modelo.

    O "coworking" Ambiental Office, por exemplo, anunciou recentemente uma parceria com uma plataforma de consultoria para empresários, chamada Siga o Rastro.

    Com isso, cada escritório que utiliza o espaço terá, dentre outras coisas, o direito de receber orientações e dicas de especialistas que possam ajudar nas decisões dos negócios de forma mais ágil e assertiva. Hoje este "coworking", fundado em 2011, funciona com nove empresas.

    Vale lembrar que os "coworkings" já existem em sete Estados do país. A ideia tem atraído profissionais e empreendedores de áreas diferentes por oferecer um escritório coletivo com ferramentas tradicionais –como mesa, sala de reuniões, estacionamento, computadores, telefones e internet rápida– e outros benefícios por meio destas novas parcerias, por preços muito mais suaves e atrativos portanto.

    Participar de um "coworking" pode representar uma economia em torno de até 60% se comparado ao aluguel de um escritório convencional. Um negócio muito interessante para quem está começando ou, simplesmente, quer alavancar sua própria empresa antes de se arriscar num aluguel caro e individual.

    Outro diferencial é que o conceito propõe um mix de pessoas e possibilita interatividade e colaboração mútuas por consequência. Uma empresa na área de comunicação, por exemplo, pode funcionar lado a lado com uma ligada ao nicho de meio ambiente, por exemplo, o que pode resultar em trocas de experiências ricas, além de dicas e até mesmo parcerias.

    A tendência é forte e promete chacoalhar o mercado com profissionais e empresas modernas e potencialmente ricas em criatividade. Os "coworkings" prometem ser celeiros de boas ideias a partir de espaços menos formais e muito mais práticos.

    em parceria com ADRIANA MATIUZO

    caro dinheiro

    Escreveu até novembro de 2015

    por samy dana

    Ph.D em Business, doutorado em administração, mestrado e bacharelado em economia. É professor na Escola de Administração de Empresas de São Paulo da FGV.

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