O Brasil é o 114º colocado em ranking mundial de liberdade econômica, dentro da classificação "geralmente sem liberdade". O país ficou atrás tanto de potências mundiais, como Estados Unidos e Alemanha, como também de países da América do Sul, como o Chile e Colômbia.

A primeira colocação ficou com Hong Kong, o país com mais autonomia financeira e considerado "livre" pela 20ª vez consecutiva, segundo estudo realizado pela Fundação Heritage.

O índice de liberdade econômica do Brasil está em 56.9 – resultado 0.8 inferior ao registrado no ano passado. Segundo a fundação, o índice reflete a queda na liberdade monetária, fiscal, comercial e profissional.

"O Brasil ocupa a 20ª posição em um total de 29 países da América Central, Latina e Caribe, e essa colocação está abaixo da média mundial", cita a entidade.

Nos últimos 20 anos, a liberdade econômica do Brasil avançou "apenas" 5.5 pontos. A lentidão na melhora dos resultados é justificada pela alta carga tributária do país e pelos gastos governamentais, acrescenta a entidade.

Segundo estudo realizado pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação), o brasileiro trabalhará até 31 de maio deste ano apenas para pagar impostos - o que corrobora a teoria da Fundação Heritage.

O Brasil avançou para o estágio "moderadamente livre" durante a primeira metade dos anos 2000. Porém, a partir de 2007, o status caiu para "geralmente sem liberdade".

"O grande problema do baixo avanço do país no quesito liberdade econômica é que ele tem desencorajado o setor privado e minado o potencial total da economia brasileira", conclui a fundação.

Post em parceria com a jornalista Patrícia Basílio