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    Caro Dinheiro

    Plano de saúde: como evitar sustos com os reajustes?

    15/10/2014 02h00

    Um levantamento feito pela Agência Nacional de Saúde nos últimos três anos mostrou que 20 mil reclamações foram registradas por consumidores brasileiros no período.

    Por isso, segundo a própria ANS, é importante que o consumidor fique atento a algumas dicas. É importante entender, por exemplo, que os planos, tanto familiares quanto individuais, só podem ser reajustados no mês de aniversário e de forma anual ou quando o usuário muda de faixa etária.

    No caso da faixa etária, a variação de preços que mais assusta e incomoda os consumidores, é fundamental saber que a primeira alteração acontece quando se completa 19 anos. A partir desta idade, os valores são reajustados a cada cinco anos até que complete 59. A partir desta idade, os planos não podem sofrer mais reajuste nos preços devido à idade.

    Uma boa opção para quem está contratando um plano é solicitar uma simulação dos valores a serem cobrados por faixa etária. A simulação ajuda o consumidor a ter uma ideia sobre os reajustes e a se preparar para isso, sem ser pego de surpresa com os aumentos.

    Outro cuidado muito importante é com o tipo de plano que está sendo vendido. Os planos para empresas são, inicialmente, mais baratos do que os familiares. Eles podem ser vendidos para grupos com no mínimo três pessoas. No entanto, o plano de empresa não tem os reajustes regulamentados pela ANS, o que acaba expondo o consumidor a valores altos para sua capacidade de pagamento, ao mesmo tempo em que seu tipo de contrato não prevê nenhuma espécie de proteção efetiva por parte da ANS. O barato, nesse caso, sai muito mais caro.

    Por fim, lembre-se: quanto mais barato for o seu plano, mais limitado será o atendimento. Planos mais simples que cubram apenas consultas e exames tendem a ser mais baratos do que outros que preveem a cobertura de tratamento odontológico e internação, por exemplo.

    Post em parceria com Adriana Matiuzo

    caro dinheiro

    Escreveu até novembro de 2015

    por samy dana

    Ph.D em Business, doutorado em administração, mestrado e bacharelado em economia. É professor na Escola de Administração de Empresas de São Paulo da FGV.

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