Com a classe A representa 5% da população brasileira, o mercado de imóveis de luxo está aquecido. O último relatório do banco Credit Suisse apontou que o Brasil deve ganhar 270 mil milionários nos próximos cinco anos, juntando-se aos atuais 227 mil.

Contudo, quando se fala em altíssimo luxo, os preços começam em R$ 10 milhões. E a imobiliária internacional de alto luxo Sotheby's desvendou o que querem os consumidores de propriedades milionárias ao redor do mundo.

O relatório, publicado pela revista Forbes, mostra que 95% dos compradores brasileiros procuram uma residência que represente um estilo de vida. Na China, esse percentual é de 97%, nos Estados Unidos 70% e no Reino Unido 71%.

90% dos Brasileiros veem a propriedade não como um investimento financeiro, serve como um bem de consumo familiar , diferente de americanos e ingleses (menos de 70%).

Segundo o relatório, 37% dos brasileiros querem um cais de águas profundas para guardar o barco a motor, e 15% fazem questão de um heliporto privado. 52% dos brasileiros procuram casas próximas ao mar e 36% no campo.

A Sotheby's incluiu no relatório o que os brasileiros procuram em imóveis em outros países, e um dos destinos preferidos é Miami, nos Estados Unidos.

No segundo trimestre, um estudo da Christie's International Real Estate apontou o Rio de Janeiro com um mercado emergente e promissor no setor imobiliário de alto luxo. Londres, Nova York, Los Angeles, Hong Kong e São Francisco foram consideradas as capitais do alto luxo no mundo.