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    Caro Dinheiro

    Setor de serviços tem o pior resultado desde 2012

    27/02/2015 02h00

    Dados da Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE divulgados em fevereiro mostrou que o setor de serviços cresceu 6% em 2014, menor índice da série histórica iniciada pelo instituto em 2012, quando o crescimento havia sido de 10%.

    Por outro lado, a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) mostra que, quando descontada a inflação no período, os serviços teriam apresentado queda de 2,5% em 2014 em relação ao ano anterior, que havia ficado estável (com zero de variação). Este foi o primeiro resultado anual negativo desde o início da série histórica.

    Para o economista da CNC, Fábio Bentes, esses são resultados muito ruins, pois os serviços somam dois terços da geração de riquezas da economia e 42% do mercado de trabalho. Segundo ele, o que estamos vendo é a inflação corroer o padrão de consumo das famílias. As pessoas estão, muitas vezes inconscientemente, gastando menos com serviços que não são essenciais.

    O IBGE está desenvolvendo um deflator para esse tipo de pesquisa, que deve ser usado ainda este ano. O instituto não reconhece o deflator da CNC como o ideal, pois a utilização do IPCA de serviços guarda uma distorção, já que leva em conta serviços prestados às empresas e não só às famílias.

    O indicador deflacionado mostra uma queda na receita em 2014 e uma projeção ainda mais pessimista para 2015, por conta dos reajustes nos serviços de energia elétrica, água e transportes, que são insubstituíveis.

    Por outro lado com esse cenário de "renda apertada", todos nós, consumidores, procuraremos formas de reduzir ao máximo os gastos ditos não essenciais. Mas como podemos fazer isso?

    Para responder esta questão, seguem abaixo algumas dicas do site Seu Guia de Investimentos:

    1. Identifique para onde está indo seu dinheiro. Anote em um caderno ou uma planilha todos seus gastos;
    2. Avalie os gastos necessários e os dispensáveis. Foque em quitar suas dívidas (pois elas trazem junto outros custos) e não use o limite do seu cartão de crédito;
    3. Fique atento aos gastos que você não vê como, por exemplo, o extrato bancário, extrato do telefone (mesmo o pré-pago) e a variação dos preços entre supermercados;
    4. Ter disciplina para guardar dinheiro e economizar. Importante ficar atento a seus hábitos cotidianos (sorvete, cafezinho, revistas, etc);
    5. Guardar parte da sua renda para reservas de emergência e principalmente para começar a investir. Seu perfil de investidor e melhores investimentos são conhecimentos importantes para conseguir sucesso nessa empreitada!

    Post em parceria com Adriana Matiuzo

    caro dinheiro

    Escreveu até novembro de 2015

    por samy dana

    Ph.D em Business, doutorado em administração, mestrado e bacharelado em economia. É professor na Escola de Administração de Empresas de São Paulo da FGV.

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