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    Cidadona

    Sig Bergamin diz que se recusa a fazer publicidade em redes sociais

    DE SÃO PAULO

    16/12/2014 17h14

    Sig Bergamin não teve nem 24 horas para descansar desde que chegou de Nova York: terá de autografar exemplares de seu quarto livro, "Sig Style" (Toriba Editora, R$ 260), às 18h30 da terça, na Livraria da Vila do shopping Iguatemi JK.

    "Foi a única data que consegui", diz o arquiteto e decorador, de 61 anos, que tem clientes como Malu Mader e Maitê Proença.

    "As pessoas acham que tenho uma vida de glamour pelo que veem nas minhas redes sociais, mas é muito trabalho", diz ele, que dedicou um capítulo do livro para seus retratos de Instagram, aplicativo para celulares que usa para publicar "ao menos uma foto por dia".

    Na rede social, é seguido por quase 100 mil pessoas, que gostam mesmo, ele confessa, "é de ver luxo". Leia a conversa que Sig teve com a sãopaulo.

    Entrar nas redes sociais mudou sua vida?
    Sim. Brinco que minha vida é "before" [antes] e "after" [depois] Instagram. Não sabia que era tão popular. 90 mil seguidores. Fico até impressionado, porque é gente bem mais jovem que me segue. Tem gente de todo lugar. Até do interior da Amazônia. Não sabia que índio tinha Instagram! [risos]

    As pessoas querem ver seu trabalho ou lampejos da sua vida pessoal?
    As cachorras [ele tem quatro cadelas de pequeno porte] ganham de qualquer projeto. Mas coisas de trabalho também fazem sucesso. Quando é uma coisa fácil de fazer [em casa], tem muitas curtidas. Muita gente que não é do ramo, inclusive.

    A percepção que seus seguidores têm da sua vida é acertada?
    Acham que eu tenho uma vida de glamour. Eu estava em Nova York, sem dormir há dois dias, montando uma casa, e uma advogada me escreveu, do interior do Mato Grosso, dizendo que queria ter a minha vida. Pode?

    A ferramenta é boa para o lado profissional?
    É legal ampliar esse leque, não ficar só no escritório.

    E rede social dá dinheiro?
    Já me ofereceram para colocar produto e me pagar, não topei, senão fica comercial. É que nem look do dia [de blogueira], que paga a bota que elas usam e os hotéis para onde elas viajam. Eu vou me segurar para não aceitar, porque as propostas são boas.

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