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    Após achar medula para transplante, menino Tancrède nomeará instituto

    26/06/2015 13h29

    Após encontrar uma medula compatível com o menino Tancrède Bouveret, 11, que tem leucemia e necessitava de um transplante, seus pais e amigos decidiram retribuir a atenção que o caso recebeu: anunciaram hoje a criação do Instituto Tancrède.

    O novo órgão usará a história do garoto, que ganhou apoio de famosos como Neymar e mais que triplicou o número de cadastros de doadores feitos no hemocentro da Santa Casa, para tentar aumentar o conhecimento geral sobre a doença.

    "Soubemos do caso de outros pacientes que conseguiram encontrar doadores entre essas pessoas, o que mostra que a informação pode salvar vidas", diz a consultora Aline Barros Lucas, que faz parte do instituto.

    Reprodução
    O menino Tancrède, que mobilizou as redes sociais por ter leucemia e precisar de uma doação de medula
    O menino Tancrède, que mobilizou as redes sociais por ter leucemia e precisar de uma doação de medula

    "Temos um grupo de quase 500 pessoas que se falam quase diariamente. Foi daí que nasceu o instituto." O órgão fará ações de conscientização em empresas e campanhas de na internet, e também acompanhará as crianças que se tratam no Instituto de Tratamento do Câncer Infantil, em Pinheiros, e ajudar apoiar suas famílias.

    Tancrède já sabe que seu nome virou pessoa jurídica. "Fui eu que contei para ele", diz Lucas, "Ele arregalou o olho e falou: 'Jura? Mas com meu nome?'. Ficou feliz."

    Transplante

    A doadora compatível com o menino foi encontrada nesta semana. É uma mulher americana de 20 anos, encontrada por uma mãe de um colega de escola de Tancrède, que entrou em contato com bancos de tecidos internacionais. Como era americana mulher que gerou Tancrède para seus dois pais, era mais provável que genes daquele país fossem mais compatíveis com os dele.

    Tancrède ainda ficará internado por ao menos dois meses. Nesse período, passará por um processo pré-transplante, e só então receberá a nova medula.

    Aline diz estar calma, como todos ao redor: "Os pais do Tancrède resolveram assumir um outro sentido para lidar com a doença. Em vez de ir pelo sofrimento, decidiram ir pela transformação".

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