VOLKSWAGEN GOL Copa, Fiat Uno Brio, Ford Escort Fórmula, Chevrolet Monza Barcelona, Peugeot 206 Moonlight, Toyota Corolla S, Renault Fluence GT Line.
Paro por aqui, pois este espaço não seria suficiente para comportar todos os nomes das séries especiais lançadas no país desde meados dos anos 1980.
É provável que a indústria automotiva brasileira seja a campeã mundial na produção de edições limitadas. São carros que servem para apresentar um novo equipamento, marcar o início ou o fim da fabricação de um modelo, desovar acessórios encalhados e, principalmente, chamar a atenção entre tantos concorrentes.
Temos um caso curioso nas concessionárias neste início de ano. Hyundai e Volkswagen lançaram séries especiais apimentadas, ao menos nos nomes: HB20 Spicy (1.0 ou 1.6) e Fox Pepper (1.6).
Sem alterações mecânicas, esses hatches compactos chegam para gerar notícia. Poderão tornar-se modelos clássicos no futuro, celebrados em conversas de botequim. Hoje, são apenas um aviso ao público: "Estou aqui, não se esqueçam mim".
Isso explica o porquê de as séries especiais abundarem em tempos de crise, como o atual. As marcas precisam se esforçar muito mais para atrair compradores, e a pimenta de cheiro das edições limitadas é uma ferramenta e tanto de marketing.
Daí surgem os carros populares com bancos de couro e os compactos de desempenho contido, mas com aparência esportiva.
Há diversas opções disponíveis atualmente, a maior parte nos segmentos de entrada (preços até
R$ 50 mil). As vantagens estão na lista de equipamentos de série, sempre mais fartas do que nas versões convencionais de mesmo preço.
Quem deseja comprar um carro deve estar atento a essas opções e, claro, pedir um bom desconto para fechar negócio. Com estoques em alta, é grande a chance de encontrar uma pechincha.
Carioca, é especializado no setor automotivo, que cobre desde 1999. Escreve aos domingos, mensalmente.