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    Elio Gaspari

    A parolagem de Cabral a Pezão

    27/12/2015 02h00

    Em janeiro de 2007, poucos dias depois de ter assumido o governo do Rio de Janeiro, o doutor Sérgio Cabral visitou o hospital Albert Schweitzer e atacou sua antecessora, Rosinha Garotinho. Bateu duro: a situação da saúde no Estado seria de "calamidade pública".

    Passaram-se nove anos ao longo dos quais Cabral reelegeu-se e emplacou o governador Luiz Fernando Pezão para sucedê-lo. Há meses ele governa um inédito colapso da rede pública de saúde do Rio. Se a situação do hospital Albert Schweitzer era ruim em 2007, piorou em 2015. Não só a dele, mas a de diversos hospitais, fechados por falta de equipamentos e de salários, com R$ 1,4 bilhão de dívidas com fornecedores. Essa situação foi cozinhada em banho-maria, como se houvesse uma espera pelo agravamento do problema.

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    A doutora Dilma, que cuida da própria saúde no Sírio Libanês de São Paulo, foi ao Rio para inaugurar o Museu do Amanhã, mas cancelou uma nova viagem durante a qual visitaria obras da Olimpíada em Deodoro. Evitou as vaias que viriam do contencioso do anteontem.

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