Consumo colaborativo é apontado, nos Estados Unidos e Europa, como uma das principais tendências econômicas do futuro. Isso porque faz com que as pessoas gastem menos e, ao mesmo tempo, preservem o planeta.
Pelo consumo colaborativo, os consumidores são estimulados a evitar produtos novos. Prefere-se sempre que possível trocar, alugar ou adquirir coisas usadas. Com as novas tecnologias da informação, trocar ficou ao alcance do teclado e a localização do vendedor, ao seu lado, talvez no seu prédio.
Essa é a experiência que alunos de jornalismo da ESPM, em São Paulo, estão fazendo e que serve para combater a inflação: uma plataforma que facilita a troca, o aluguel e o mercado de produtos usados.
Para o próximo semestre, os alunos de publicidade daquela faculdade vão fazer campanha com focos em universitários para que desenvolvam o prazer da troca.
O sonho é fazer disso algo cult. Querem criar o Dia da Troca.
Pode demorar a pegar aqui no Brasil, mas o consumo colaborativo veio para ficar. Até porque, em nosso caso, é uma ajudinha contra a inflação. E também um jeito de as pessoas ganharem um dinheiro extra vendendo o que tem no armário.
Ganhou os principais prêmios destinados a jornalistas e escritores. Integra uma incubadora de projetos de Harvard (Advanced Leadership Initiative). Desenvolve o Catraca Livre, eleito o melhor blog de cidadania em língua portuguesa pela Deutsche Welle. É morador da Vila Madalena.