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    1824: Sem vencedor, eleição tem suposta fraude

    DO BANCO DE DADOS FOLHA

    09/11/2016 02h00

    A afirmação do candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, de que a eleição presidencial pode ser fraudada não é uma novidade em pleitos americanos.

    Em 1824, a eleição terminou sem que nenhum dos candidatos alcançasse o total de votos necessários no Colégio Eleitoral para vencer.

    Naquele pleito, Andrew Jackson conseguiu 99 dos votos do Colégio Eleitoral, enquanto John Quincy Adams (filho do segundo presidente dos EUA, John Adams) obteve 84, William Crawford ficou com 41, e Henry Clay com 37.

    A eleição, então, foi decidida pela Câmara, como previa a 12ª Emenda.

    Como só disputam a eleição nesta fase os três primeiros, Clay ficou de fora. Mas seu papel na eleição de Adams foi fundamental. Enquanto Jackson argumentava que tinha a maioria dos votos populares e do Colégio Eleitoral e negociava com membros do Congresso sua vitória, Adams se reuniu com Clay para que este, como porta-voz da Câmara, o apoiasse na eleição.

    Em 9 de fevereiro de 1825, Adams foi aclamado presidente eleito com votos de 13 Estados. Jackson ficou com sete, e Crawford, com quatro. Após a eleição, Adams indicou Clay para ser secretário de Estado. Apoiadores de Jackson passaram a afirmar que houve um acordo corrupto entre Adams e Clay.

    Ralph Eleaser Whiteside Earl/Reprodução
    Andrew Jackson (March 15, 1767 - June 8, 1845) was an American statesman who served as the seventh President of the United States from 1829 to 1837 and is considered the founder of the Democratic Party.
    Andrew Jackson, candidato à Casa Branca em 1824, conseguiu maioria dos votos mas não foi eleito
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