• Colunistas

    Monday, 29-Apr-2024 08:07:09 -03
    Julio Abramczyk

    Os necessários estímulos para a memória

    31/08/2013 02h00

    É considerado normal no envelhecimento a dificuldade do idoso em reter novos conhecimentos, denominada declínio cognitivo pelos neurologistas.

    Antigamente, sua origem era relacionada à morte de células do cérebro e a consequente diminuição das sinapses entre os neurônios.

    O professor Peter Huttenclocher, morto no último dia 21, nos EUA, foi pioneiro ao identificar a plasticidade cerebral como o comportamento do cérebro e sua capacidade de adaptação aos primeiros anos de vida.

    Atualmente, plasticidade cerebral é também a habilidade de se adequar ao declínio promovido pela idade, e os neurofisiologistas consideram que as alterações observadas são mais sutis e seletivas do que se pensava, o que vem proporcionando novos rumos na atenção aos idosos.

    A Editora Atheneu acaba de lançar "Estimulação Cognitiva para Idosos - Ênfase em Memória", escrito por neurologistas, psiquiatras, geriatras, psicólogos e terapeutas ocupacionais.

    A obra tem técnicas de estimulação cognitiva visando a melhoria da qualidade de vida de idosos pela intervenção não farmacológica.

    No livro, a terapeuta ocupacional Fabiana Roda lembra que idosos têm capacidade de aprender e empregar estratégias mnemônicas, tornando a gravação de informações novas mais eficaz.

    Assinala ainda que a estimulação cognitiva melhora e mantém o funcionamento cognitivo em idosos.

    julio abramczyk

    Médico formado pela Escola Paulista de Medicina/Unifesp, faz parte do corpo clínico do Hospital Santa Catarina, onde foi diretor-clínico.
    Escreve aos sábados.

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024