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    Julio Abramczyk

    Estrabismo e problemas emocionais

    04/10/2014 02h00

    Uma criança pode apresentar estrabismo ao nascer quando seus olhos não fixam o mesmo ponto ao mesmo tempo. Pode também ter o problema por vício de refração, necessitando de óculos.

    O estrabismo deve ser tratado antes dos 4 anos, por exercícios de ortóptica ou cirurgia, quando indicados.

    Sem tratamento e atenção de um oftalmologista, o portador pode perder a visão em um dos olhos, e uma futura operação no adulto será meramente estética.

    Mas mesmo nessa fase terá o seu valor sob o ponto de vista emocional. Passará a ser chamado por amigos e vizinhos pelo nome e não mais por vesgo ou caolho.

    O médico Geraldo de Barros Ribeiro e colaboradores do Hospital São Geraldo, da UFMG, em Belo Horizonte, relatam nos "Arquivos Brasileiros de Oftalmologia" que 74% de estrábicos sentem-se incomodados com o problema; 54,8%, inferiorizados; 12,1% têm dificuldade para ler e 14% têm percepção de profundidade alterada.

    Os autores concluem que o estrabismo interfere na qualidade de vida funcional e psicossocial, mostrando a importância do tratamento, não importando a idade.

    INCONTINÊNCIA

    O 44º Congresso da International Continence Society (www.ics.org/2014) será realizado no Rio, de 20 a 24 de outubro. No dia 22, às 15 h, o "Fórum de Consciência da Continência" estará aberto ao público. Inscrições pelo e-mail jenny@ics.org.

    julio abramczyk

    Médico formado pela Escola Paulista de Medicina/Unifesp, faz parte do corpo clínico do Hospital Santa Catarina, onde foi diretor-clínico.
    Escreve aos sábados.

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