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Carnaval de Salvador nesta sexta-feira (24), no circuito Barra/Ondina. |
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Saturday, 04-May-2024 15:13:47 -03Julio Abramczyk - Júlio Abramczyk
O perigo que a alegria do Carnaval esconde
25/02/2017 02h00
Poucos dias ou semanas após o Carnaval, podem surgir pelo corpo sinais de uma reação alérgica se o folião (ou foliona) consumiu alimentos aleatoriamente pelas ruas.
Mas aqueles que evitaram a proteção da camisinha nas ocasionais relações sexuais com os novos namorados também devem ficar atentos aos sinais e procurar o médico bem depressa. Pode ser a conhecida reação da infecção pela bactéria da sífilis, semelhante a uma alergia. Ela desaparece rapidamente, mas a doença permanece.
Ao longo de anos sem tratamento, o infectado se torna, além de transmissor da doença, futuro portador de graves complicações neuropsiquiátricas ou cardíacas. Exames laboratoriais de rotina podem identificar o problema.
Segundo os especialistas em DST (doenças sexualmente transmissíveis), qualquer pessoa sexualmente ativa pode contrair sífilis por sexo anal, vaginal ou oral. Só duas coisas impossibilitam contrair a doença: usar camisinha ou evitar a relação sexual.
Após a descoberta da penicilina, a infecção pelo Treponema pallidum regrediu dramaticamente em todo o mundo, apesar de estar reemergindo atualmente por falta de cuidados na sua prevenção.
Natasha Arora, do Instituto de Medicina Forense de Zurique, refere na revista "Nature Microbiology" importante atualização quanto a essa milenar doença: ainda não foram detectadas cepas de bactérias resistentes à penicilina, a primeira linha dos antibióticos para o tratamento da sífilis.
Médico formado pela Escola Paulista de Medicina/Unifesp, faz parte do corpo clínico do Hospital Santa Catarina, onde foi diretor-clínico.
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