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    Marcia Dessen

    Como um bom planejador financeiro pode ajudar

    09/06/2014 03h00

    As razões pelas quais você decide contratar um planejador financeiro podem ser as mesmas que levam você a contratar uma pessoa para fazer a faxina de sua casa ou um contador para fazer sua declaração de Imposto de Renda. Se você é muito ocupado, não gosta de fazer isso ou sente extremo desconforto em tomar decisões sozinho, contar com o apoio de um planejador para ter uma segunda opinião pode fazer sentido.
    E, se você odeia números e fica arrepiado só de pensar em fazer cálculos, um planejador financeiro pode ser muito útil.

    Veja alguns exemplos de situações importantes para as quais vale a pena ter a ajuda de um planejador financeiro competente.

    IDENTIFICAR PROBLEMAS
    Muita gente experiente em outros assuntos não consegue ser objetivo em relação a seus problemas financeiros. As pessoas podem ignorar suas dívidas ou ter expectativas e objetivos irrealistas considerando seu comportamento e situação financeira.

    E muitos são tão ocupados com outros assuntos que nunca têm tempo de pensar e definir seus objetivos financeiros. Um bom planejador financeiro tem o olhar objetivo de que você precisa.

    APONTAR ESTRATÉGIAS
    Seu cérebro pode estar confuso com muitos planos, ideias e preocupações formando uma teia de aranha. Um bom planejador pode ajudá-lo a separar os pensamentos e propor alternativas estratégicas para atingir seus objetivos financeiros.

    PRIORIDADES

    Você pode estar fazendo um monte de coisas para melhorar sua situação financeira. Entretanto, fazer algumas poucas mudanças chave podem agregar muito valor e
    resultado.

    É importante também identificar as mudanças adequadas para sua situação como um todo para assegurar um sono tranquilo.

    Bons planejadores o ajudam a priorizar.

    ESCOLHA ASSERTIVA

    Mesmo que você saiba quais são as principais e mais importantes decisões financeiras a tomar, pesquisar leva tempo e pode ser frustrante se você não souber onde encontrar boas informações e aconselhamento adequado. Um bom planejador financeiro fará as pesquisas necessárias para localizar os melhores produtos para atender suas necessidades.

    Como são muitas as informações disponíveis sobre diversos aspectos financeiros, você poderá se perder, ser enganado, ficar desanimado ou perder o foco. Um bom assessor pode impedi-lo de tomar uma decisão ruim com base em informações medíocres e insuficientes.

    DECISÕES IMPORTANTES
    Decidir quando se aposentar, quanto despender na compra de um imóvel e onde investir seu dinheiro são exemplos de grandes decisões. O envolvimento emocional com essas questões pode distorcer sua perspectiva e objetividade. Um assessor competente e sensível pode avaliar a situação com clareza e fornecer aconselhamento seguro, ser uma voz objetiva e racional nas principais decisões.

    AJUDAR A EXECUTAR
    Decidir o que precisa ser feito não é suficiente: você precisa executar, colocar o plano em ação. Embora você possa usar um planejador para aconselhamento e conduzir as mudanças por conta própria, um bom conselheiro pode ajudar a implementar os próximos passos. Afinal, uma das razões de ter contratado um planejador financeiro pode ter sido sua falta de tempo ou desinteresse em gerir suas finanças.

    MEDIAÇÃO
    Se você tem um cônjuge ou sócio, decisões financeiras podem provocar faíscas, particularmente se as decisões financeiras envolvem outros membros da família. Embora um bom assessor não seja um terapeuta, ele pode ter sensibilidade suficiente para entender as preocupações e necessidades distintas de cada parte envolvida, buscando ponto de equilíbrio que satisfaça aos interesses de todos.

    DINHEIRO E BEM-ESTAR
    O objetivo essencial do planejamento financeiro é ajudá-lo a alcançar o maior valor agregado possível de seus recursos financeiros, planejar corretamente e colocar foco nos objetivos pessoais e financeiros. Nesse processo, o planejador deve indicar como melhorar o retorno de seus investimentos; reduzir seus gastos, impostos e custo de seguros; aumentar sua capacidade de poupança; e alcançar seu objetivo de independência financeira. E finalmente, mas não menos importante, organizar suas finanças, tirando um peso de seus ombros, proporcionando mais dinheiro e paz de espírito.

    marcia dessen

    É planejadora financeira pessoal, diretora do Planejar e autora do livro 'Finanças Pessoais: o que Fazer com Meu Dinheiro'. Escreve às segundas.

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