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    Marcia Dessen

    O Tesouro Direto está de cara nova

    30/03/2015 02h00

    O lançamento da nova marca do Tesouro Direto introduz novidades visando tornar a experiência de investimento cada vez melhor. Segurança, previsibilidade, flexibilidade e boa rentabilidade são os principais pilares do produto. Recomendo aos investidores que buscam baixo risco, bom retorno, diversificação e baixo custo.

    Segurança

    Os títulos públicos são garantidos pelo Tesouro Nacional. São registrados em nome do comprador no ambiente seguro da BM&FBovespa. Significa que o investidor não corre o risco da instituição financeira intermediária.

    Editoria de Arte/Folhapress

    Rentabilidade

    O rendimento da aplicação em títulos públicos é bastante competitivo se comparado com as outras aplicações financeiras de renda fixa. Todos recebem 100% da rentabilidade, qualquer que seja o valor aplicado.

    A combinação de baixo risco, rentabilidade alta, custos baixos e Imposto de Renda pago somente quando o dinheiro entra no seu bolso resulta numa rentabilidade final que o pequeno investidor não encontra em outras alternativas de investimento.

    Liquidez

    A liquidez, possibilidade de vender antecipadamente os títulos, mudou de semanal para diária. A opção de venda, a preço de mercado, será aberta todos os dias úteis, a partir das 18h, e encerrada às 5h do dia seguinte. Nos fins de semana e nos feriados, essa funcionalidade será oferecida o dia inteiro. Em todos os casos, as transações serão executadas pelo preço de fechamento praticada no dia.

    Limites

    Para compra, o valor mínimo é de R$ 30 por transação, e o máximo, de R$ 1 milhão por mês. Nos meses de vencimento e de pagamento de juros de títulos em carteira, o limite será de R$ 1 milhão mais o valor de resgate e dos juros dos títulos.

    Não há limite para estoque. Observado o limite mensal de compra, você pode investir o montante que quiser. A liquidação financeira das compras e das vendas é feita no dia útil seguinte ao da operação.

    Quem é quem

    O Tesouro Nacional emite os tí- tulos; a BM&FBovespa guarda os títulos, mantém o sistema do Tesouro Direto e envia extrato aos investidores; a instituição financeira abre o cadastro do investidor, transfere os valores e os títulos e recolhe o Imposto de Renda; o investidor precisa ter CPF, conta-corrente em uma instituição financeira e um banco ou corretora como agente de custódia.

    Custos

    O Tesouro Direto não faz distinção entre pequeno e grande investidor. São duas as taxas cobradas:

    1) taxa de custódia da BMF&Bovespa de 0,3% ao ano, pelos serviços de guarda dos títulos, informações e movimentações dos saldos;

    2) taxa das instituições financeiras, entre 0% e 0,5% ao ano. Consulte a lista das instituições habilitadas e a taxa que elas cobram.

    Diversificação

    O investidor pode escolher o tipo e o prazo do título de seu interesse. Consulte a tabela para conhecer o nome, a rentabilidade e a recomendação dos títulos disponíveis para compra.

    Planejamento

    Você pode agendar compras, vendas, reaplicação automática dos juros semestrais e do valor de resgate, total ou parcial. Até um dia antes da data agendada, os agendamentos podem ser consultados, cancelados ou alterados. Se essa funcionalidade lhe interessa, verifique se a instituição financeira oferece esse serviço.

    marcia dessen

    É planejadora financeira pessoal, diretora do Planejar e autora do livro 'Finanças Pessoais: o que Fazer com Meu Dinheiro'. Escreve às segundas.

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