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    Maurício Meireles

    Editora portuguesa Cotovia planeja distribuir seus livros no Brasil

    19/08/2017 02h00

    A Cotovia, dona de um dos melhores catálogos literários de Portugal -com uma coleção respeitável de literatura brasileira-, planeja distribuir seus livros no Brasil.

    A casa estuda uma forma de lidar com a burocracia alfandegária dos dois países -e planeja ter um representante no Brasil para consolidar a operação e conseguir preços mais baixos do que os das edições importadas hoje disponíveis aqui.

    Desde a morte de André Jorge, em agosto de 2016 -figura conhecida como irredutível em relação à qualidade do que publicava-, a direção da casa foi assumida por Fernanda Mira Barros.

    "Gostaria de chegar aos meios universitários, com bons preços. Essa a nossa ambição por ora", diz ela.

    Mira Barros ainda decide quais livros trazer ao país, mas aposta nos clássicos greco-latinos -uma das joias de seu catálogo- e uma coleção de clássicos lusitanos.

    A ideia é continuar a investir em autores brasileiros em Portugal -em outubro, sai por lá "Tempo de Espalhar Pedras", de Estevão Azevedo. A editora busca apoio para criar uma bolsa de criação literária para autores brasileiros.

    Divulgação
    Ilustracao de Olaf Gulbransson para O Patinho Feio e Outras Historias, de Hans Christian Andersen, que sai pela editora 34 Credito Divulgacao ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
    Ilustração de Olaf Gulbransson em 'O Patinho Feio e Outras Histórias' (ed. 34), de Hans Christian Andersen, com tradução de Heloisa Jahn
    Diário da Cadeia
    Ricardo Lísias
    l
    Comprar

    Justiça O escritor Ricardo Lísias protocolou, nesta semana, uma ação contra o ex-deputado Eduardo Cunha, devido a processo movido pelo político que resultou no recolhimento de "Diário da Cadeia", que usava o nome do político como pseudônimo.

    Justiça 2 No processo, um depoimento de Carlos Andreazza, editor-executivo da Record, diz que, mesmo após a obra ser liberada, livrarias não concretizaram as compras que haviam inicialmente planejado. Ele diz ainda que houve prejuízo à criação estética, com a revelação da identidade do autor antes do planejado.

    Justiça 3 Lísias pede que a indenização vá para a Uerj, cujos funcionários estão sem receber por conta da crise no RJ.

    Não sou seu negro A Companhia das Letras comprou os direitos de três livros de James Baldwin (1924-1987): "Another Country", "Giovanni's Room" e "If Beale Street Could Talk". O escritor, tema do documentário "Eu Não Sou Seu Negro", tornou-se referência na literatura americana ao tratar de questões raciais, sociais e de gênero.

    Cinema "If Beale Stree Could Talk", aliás, será adaptado para o cinema por Barry Jenkins, diretor de "Moonlight".

    Acabou Lançada em julho, já esgotou a tiragem de 3.000 da fotobiografia de Oswaldo Aranha feita por Pedro Corrêa do Lago. A editora Capivara coloca mais 4.000 exemplares na praça e, ao mesmo tempo, relança "Debret e o Brasil", que estava esgotado.

    painel das letras

    por Maurício Meireles

    painel das letras

    Maurício Meireles é jornalista especializado na cobertura de literatura, mercado editorial e políticas de livro e leitura. Escreve aos sábados.

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