O serviço de autoatendimento em caixas de supermercado, comuns na Europa e nos Estados Unidos, começa a se tornar viável no Brasil.
Chamadas de "self checkout", as máquinas têm um sistema de pesagem para evitar tentativas de furto.
"Quem usa é geralmente o cliente que tem pressa e evita filas", diz João Galassi, presidente da Apas (Associação Paulista de Supermercados).
Os supermercados do Estado, porém, ainda não têm o sistema, segundo a entidade.
"O custo é alto e requer investimento em treinamento. Cada terminal custa de R$ 30 mil a R$ 50 mil", diz.
O evento anual da Apas em 2013 terá demonstrações de fornecedores, segundo Galassi. "Só agora estão surgindo mais fornecedores", afirma.
A rede paranaense Muffato instalou no mês passado, após dois anos de estudos, segundo o sócio Everton Muffato.
Quatro caixas foram alocados em Londrina. "Vamos analisar a frequência de uso para definirmos a expansão."
A RMS, fornecedora de software e aplicativos para o comércio, está em negociação para colocar outros no Mato Grosso e no Pará.
Partes como o scanner e o terminal de pagamento têm produção nacional. O robô é importado, segundo Paulo Soares, presidente da RMS.
"São sete sistemas de segurança, como a balança, que impede que seja registrado um item mais barato do que o que será levado. Há filmagem e assistentes."
Funcionários são acionados quando ocorrem compras de produtos de alto valor ou uso errado do aparelho.
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Inovar e renovar
A empresa de mobiliário corporativo Giroflex-Forma vai investir R$ 50 milhões em três anos no país.
Parte dos recursos será destinada ao aumento da distribuição, que está hoje em 40 cidades. Os pontos de vendas serão reformados para receber fachadas e atendimento padronizado, de acordo com Sérgio Saraiva, presidente da empresa, que teve a gestão assumida pela Galícia Investimentos no ano passado.
A área de pesquisa e desenvolvimento também será contemplada.
"O investimento em pesquisa pode ser agregado a itens existentes. Neste ano tivemos cinco lançamentos de inovação e quatro de renovação", afirma.
"Para 2013 serão oito inovações e seis renovações."
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Com queda da Selic, desconto de IPVA é mais vantajoso
Como em anos anteriores, a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo dará 3% de desconto para quem pagar o IPVA à vista.
Com a redução da Selic, o desconto aumentou na comparação com outros investimentos. Em 2013, o abate concedido será equivalente a 41,4% da taxa básica de juros. Em 2008, quando a Selic estava em 12,48%, o desconto correspondia a 24%
"Os 3% parecem pouco para a economia brasileira, pois as pessoas costumam querer 10% quando é à vista, mas é um bom desconto", diz Marcia Dessen, colunista da Folha e sócia do BMI Brazilian Management Institute.
Dessen compara o valor com o rendimento da poupança: "É preciso sete meses de dinheiro aplicado para ganhar 3%", afirma.
"Quando se olha para o custo de oportunidade da poupança, o desconto começa a parecer razoável."
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Espaço saúde
A Bradesco Saúde acaba de inaugurar um espaço para seu serviço de concierge em Nova York que dará suporte aos clientes em passagem pelos Estados Unidos.
A sala, localizada na Park Avenue, oferecerá atendimento personalizado aos viajantes que necessitem de cuidados médicos, como apoio de transporte e orientações sobre hospitais.
O mercado de assistência internacional para o público de alta renda avançou no setor nos últimos meses. A concorrente Omint criou uma empresa com coberturas de até R$ 1 milhão e pacotes para internação e tratamentos de passageiros com doenças pré-existentes.
Na Sulamérica, os clientes contam com uma central de atendimento para receber as orientações.
com JOANA CUNHA, LUCIANA DYNIEWICZ e RONALDO PASCHOALINO
Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
Escreve diariamente,
exceto aos sábados.