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    Mercado Aberto

    Argentina reduz compra de eletrônicos do Brasil

    13/02/2013 03h30

    Enquanto as exportações brasileiras da indústria eletrônica para a Argentina decrescem, as vendas para os Estados Unidos caminham na direção contrária, segundo a Abinee (associação do setor).

    Tradicional parceira comercial do Brasil no setor, a Argentina reduziu em mais de 18% suas compras de eletroeletrônicos no ano passado em relação a 2011.

    O país ganhou independência em relação ao mercado brasileiro nos últimos anos no segmento de aparelhos celulares, de acordo com Humberto Barbato, presidente da entidade.

    "Eles fizeram um esforço nessa área e desenvolveram a indústria", afirma.

    Na contramão, as aquisições norte-americanas tiveram alta de 32% na mesma base de comparação.

    As vendas do setor aos Estados Unidos somaram US$ 1,59 bilhão no ano passado. Para a Argentina, ficaram em US$ 1,61 bilhão.

    A tendência, segundo a entidade, é que os Estados Unidos resgatem a posição de principais compradores estrangeiros do setor, situação que não ocorria desde 2006.

    A participação norte-americana no total das exportações do setor eletroeletrônico do Brasil subiu de 14,7% para 20,6%, enquanto a argentina recuou de 24,3% para 20,9%, segundo o levantamento da entidade.

    "Os Estados Unidos apenas retomaram uma posição normal nos negócios de outros equipamentos que resgataram a competitividade devido a alterações no câmbio e desoneração na folha de pagamento", diz Barbato.

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    Fermento no prato

    Com 39 lojas no país atualmente, a rede de fast-food Seletti Culinária Saudável pretende chegar a 50 unidades no final deste ano.

    O projeto inclui praças onde a empresa ainda não está presente, no Sul e no Centro-Oeste.

    A rede, que atua com lojas em shoppings, desenvolveu um modelo compacto, que dará suporte à expansão.

    "Vamos levar o formato para lugares como postos de gasolina, academias, universidades e hospitais", afirma Luis Felipe Campos, sócio-diretor da Seletti.

    Para 2014, a meta é acelerar o processo com a abertura de lojas de rua.

    "Esse é um projeto que já está em estudo, mas ainda não podemos calcular o volume", afirma o empresário.

    Zé Carlos Barretta/Folhapress
    Luis Felipe Campos, sócio-diretor da rede Seletti
    Luis Felipe Campos, sócio-diretor da rede Seletti

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    Peso...
    A Protege, empresa especializada em segurança, desenvolveu um novo modelo de carro-forte. Chamado de "jipe-forte", o veículo está em fase de testes.

    ...leve
    Enquanto o carro-forte convencional pesa entre 5.800 quilos e 7.300 quilos, o novo modelo terá 3.800 quilos. O comprimento cai de 5,3 metros para 4,78 metros.

    mercado aberto

    Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
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