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    Mercado Aberto

    PPPs da Saúde serão concluídas em 2013, diz Cerri

    07/05/2013 03h00

    A secretaria estadual da Saúde de São Paulo espera concluir as três parcerias público-privadas (PPPs) planejadas para a área ainda neste ano, segundo o secretário Giovanni Guido Cerri.

    Ontem houve uma audiência pública para apresentar o modelo final do projeto a ser seguido pelas empresas na construção dos hospitais, divididos em dois lotes de duas unidades cada um.

    No primeiro grupo estão os hospitais em São José dos Campos e Sorocaba. O segundo lote engloba o novo Pérola Byington, na Nova Luz, e o centro especializado em olhos e ouvidos (no HC).

    A consulta pública ficará aberta um mês, e o edital deverá sair no final de junho. A assinatura do contrato, por sua vez, deverá ocorrer entre setembro e outubro.

    As outras duas PPPs referem-se a medicamentos.

    A que está mais adiantada é a da unidade de produção de remédios, uma parceria da Furp, indústria de medicamentos do Estado, com um grupo privado.

    "Esperamos que as três PPPs estejam concluídas neste ano", diz o secretário.

    "O edital da fábrica deve ser publicado na próxima semana e deveremos assinar o contrato em agosto ou setembro", acrescenta.

    A última PPP prevista pela Saúde paulista é a de uma empresa de logística e distribuição de medicamentos. A companhia cuidará do armazenamento e criará centrais que vão enviar os remédios às prefeituras.

    "É uma área que tem perdas e roubos. Remédios de grande complexidade têm preço alto e essa logística não é uma especialidade do Estado. A PPP trará ganhos para a pasta."

    Empresas manifestaram interesse público em participar e apresentaram propostas para a formatação dos editais das PPPs, que no país são inéditas (no caso dos hospitais, pela sua dimensão).

    Editoria de arte/Editoria de Arte/Folahpress
    Marcelo Justo/Folhapress
    Giovanni Guido Cerri, secretário de Saúde do Estado de SP
    Giovanni Guido Cerri, secretário de Saúde do Estado de SP

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    Onda latina

    Starwood Hotels planeja expandir unidades no país e conquistar turistas daqui para seus hotéis no exterior.

    Em 2014, a rede hoteleira deve inaugurar em Recife (PE) uma unidade do Sheraton, marca de luxo para viajantes de lazer e de negócios.

    A Starwood também tem interesse em cidades turísticas como Foz do Iguaçu (PR) e Manaus (AM) e pretende trazer outras bandeiras do grupo, como o W Hotels e o St. Regis Hotels.

    O CEO e presidente da empresa, Frits van Paasschen, está no Brasil para um tour por cidades do país.

    "É uma oportunidade para encontrar nossas equipes, entender como está o andamento dos negócios e como podemos melhorar nossa operação", diz Paasschen, que define o mercado brasileiro como "desafiador".

    Amanhã, ele vai inaugurar mais uma unidade do Sheraton, em Salvador (BA), o oitavo da rede no Brasil.

    Luciana Whitaker/Folhapress
    Frits Van Paasschen, presidente da rede hoteleira, no Rio
    Frits Van Paasschen, presidente da rede hoteleira, no Rio

    100 países têm ao menos um hotel da Starwood Hotels & Resorts

    72 hotéis estão na América Latina, de um total de 1.128 unidades; devem ser cem até o fim deste ano

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    Indústria farmacêutica não terá de informar margem de lucro

    O setor farmacêutico foi mais um que conseguiu suspender a medida que obriga as empresas a informarem, em suas notas fiscais, o valor das operações de importação discriminando suas margens de lucro.

    Na semana passada, a indústria de cosméticos também foi beneficiada por uma liminar da Justiça.

    O Sindusfarma (sindicato do setor farmacêutico), que entrou com a ação, argumenta que a norma é ilegal por "instituir obrigação por instrumento impróprio, bem como a existência de risco à ordem econômica, à livre concorrência e ao direito ao sigilo dos dados".

    As informações sobre custos e margens na nota fiscal passaram a ser obrigadas na quinta-feira passada.

    A norma faz parte da resolução aprovada no Senado para acabar com a guerra dos portos -quando Estados concedem benefícios tributários para que empresas importem por meio de seus portos.

    A exigência dos dados foi a forma como o governo encontrou para identificar a procedência das mercadorias.

    4% é a alíquota unificada de ICMS para produtos importados -porcentagem determinada pelo Senado para acabar com a guerra
    dos portos

    40% do conteúdo do produto deve ser de outro país para que ele seja considerado importado

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    Casa... O Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza, deve receber neste mês seu maior público desde a inauguração do local, em agosto de 2012.

    ...cheia Onze eventos devem reunir mais de 63 mil pessoas. O megacentro foi bancado pelo governo estadual e pelo Ministério do Turismo, ao custo de R$ 580 milhões.

    Reúso Em 2012, a Gerdau ampliou em 80% o nível de aproveitamento de resíduos de sua produção para gerar novas matérias-primas.

    Aula exportada A SKF do Brasil vai treinar profissionais em empresas de Moçambique e Portugal. Eles vão atuar em áreas como manutenção, planejamento e lubrificação.

    Com LUCIANA DYNIEWICZ, RONALDO PASCHOALINO e FELIPE LUCHETE

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    Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
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