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    Mercado Aberto

    Setor de plásticos multiplica empregos em SP

    21/06/2013 03h00

    A indústria paulista de transformação de plásticos ampliou as contratações no início deste ano. O número de novas vagas saltou de 173, no primeiro quadrimestre do ano passado, para 2.670, no mesmo período de 2013.

    O crescimento ocorreu mesmo diante da estagnação do setor de borracha e plástico, cuja produção no Estado registrou uma ligeira queda de 0,03% entre janeiro e abril, na comparação com o ano passado.

    Na indústria geral de transformação, houve aumento de 3%.

    Os dados do Ministério do Trabalho e Emprego demonstram recuperação diante de um 2012 fraco na produção e na geração de vagas.

    Para o Sindiplast (sindicato da indústria de material plástico de São Paulo), a multiplicação ocorreu por causa da desoneração da folha de pagamentos adotada pelo governo federal no ano passado.

    Com a medida, alguns setores deixaram de desembolsar 20% de contribuição previdenciária sobre a folha de salários para pagar uma alíquota de 1% ou 2% sobre o faturamento bruto anual.

    Editoria de Arte/Folhapress

    "Você paga praticamente o mesmo imposto se tiver 10, 100 ou 1.000 empregados", diz o presidente do Sindiplast, José Ricardo Roriz Coelho.

    No país, o número de empregos dobrou. De 3.651 novos funcionários nos quatro primeiros meses de 2012, a indústria passou para 7.427.

    "O problema é que não aumentamos o volume de produção e de vendas porque está caro transformar plástico no Brasil", diz Coelho.

    "Perdemos com a importação de produtos de países asiáticos e da América do Sul", afirma o presidente, que também é diretor de competitividade da Fiesp.

    O preço de produtos plásticos cresceu 3% no quadrimestre. No acumulado dos últimos 12 meses, o aumento foi de 9,18%.

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    OLHAR NOS CARROS

    A filial brasileira da Arval, empresa especializada em gestão de frotas empresariais, vai ampliar o serviço de monitoramento dos veículos.

    Hoje o sistema com telemetria no país acompanha dados de velocidade, localização, consumo de combustível, rotações por minuto, entre outras informações.

    "Permitirá ao cliente um maior controle de gastos e de eventuais problemas de condução", diz o francês Arnault Leglaye, CEO da empresa, que é subsidiária do Banco BNP Paribas.

    "Nessa segunda fase do sistema, haverá um contato direto entre o motorista e Arval, por meio de um botão no carro", afirma. O condutor poderá fazer perguntas.

    "A preocupação é a segurança. Pressionado o botão, saberemos onde está o carro e nossos técnicos saberão qual é a pane."

    O projeto ainda está em curso e terá tecnologia desenvolvida por uma empresa parceira no país.

    Oferecido pela Arval no Brasil há menos de um ano, o monitoramento por meio de sensores colocados nos carros, está em cerca de 150 veículos de dez dos 270 clientes da companhia.

    O custo mensal do sistema é de R$ 60.

    No país desde 2006, a empresa conquistou no início deste ano a sua meta de 13 mil carros em atividade. De lá para cá, o investimento foi de mais de R$ 850 milhões no país.

    Para 2013, a meta é crescer 20% com foco na tecnologia.

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    ENERGIA EM BAIXA

    O consumo de energia elétrica no mercado livre caiu 3,19% em maio ante abril, segundo índice da Comerc (gestora independente de energia). Em relação a maio de 2012, a queda foi de 1,37%.

    O levantamento é feito com base no consumo das 450 empresas sob gestão da Comerc.

    A hipótese mais provável para a queda é o fato de que o mês de maio teve um feriado prolongado, de Corpus Christi, segundo a gestora.

    "A temperatura mais baixa também interfere, pois o setor é muito ligado à refrigeração", diz Cristopher Vlavianos, presidente da empresa.

    Editoria de Arte/Editoria de Arte/Folhapress

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    ATERRISSAGEM

    O grupo britânico BRE inaugurou uma unidade em São Paulo, a primeira no país. A organização atua nas áreas de pesquisa, certificação, treinamento e consultoria para edificações mais eficientes e já desenvolve com o governo federal a implantação de um parque tecnológico.

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    Leque... A consultoria BDO abrirá escritórios em mais três cidades brasileiras: Brasília (DF), Cuiabá (MT) e Londrina (PR). A intenção é focar em clientes dos setores de administração pública, agronegócio e construção civil.

    ...ampliado Em Brasília, a inauguração deve ocorrer ainda neste mês, enquanto as outras duas unidades começarão as atividades no segundo semestre. A empresa já está presente em outras 15 cidades brasileiras e 130 países.

    Salões O Sebrae-SP e a L'Oréal vão assinar acordo na segunda-feira para capacitar pequenos negócios do segmento de beleza e cabeleireiros em áreas de risco e baixo IDH de São Paulo. O projeto tem duração de dois anos.

    Editoria de Arte/Editoria de Arte/Folhapress

    com LUCIANA DYNIEWICZ e FELIPE LUCHETE

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    Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
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