• Colunistas

    Saturday, 04-May-2024 13:22:13 -03
    Mercado Aberto

    Goiás planeja começar em setembro obra de VLT orçado em R$ 1,3 bilhão

    04/07/2013 03h00

    O governo de Goiás marcou para o dia 2 de agosto a abertura das propostas da PPP (parceria público-privada) para implantação e operação do veículo leve sobre trilhos de Goiânia. As obras estão previstas para setembro, com dois anos de duração.

    O projeto é estimado em R$ 1,3 bilhão, dos quais R$ 800 milhões serão aplicados pelos governos estadual e federal e R$ 500 milhões pela empresa que vencer a PPP.

    Editoria de Arte/Folhapress

    "Uma parte sairá do Tesouro do Estado e outra de financiamentos com o BNDES e o Banco do Brasil", diz Carlos Maranhão Gomes de Sá, presidente do Grupo VLT, que coordena a implantação.

    A licitação internacional fixa a concessão do serviço para um período de 35 anos.

    O VLT terá 14 km de extensão no eixo leste-oeste, seguindo o mesmo trajeto da avenida Anhanguera, e vai substituir o corredor de ônibus que hoje há no local.

    "O sistema sobre trilhos vai ampliar a capacidade de transporte do corredor, que já está no limite, além de trazer ganhos ambientais, pois os ônibus serão substituídos por trens elétricos", afirma o secretário estadual de Desenvolvimento Metropolitano, Eduardo Zaratz.

    Serão 12 estações e cinco terminais de integração, com estimativa de fluxo de aproximadamente 240 mil embarques por dia. A previsão é que, nos horários de pico, haverá três minutos de intervalo entre as composições --cada uma para até 600 pessoas.

    "O VLT vai transportar quase 20% dos passageiros da região metropolitana de Goiânia", afirma Sá.

    *

    Da garagem para a cozinha

    A empresa brasileira NKS lançará no dia 15 uma linha de eletrodomésticos que levará a assinatura da Ford.

    A Ford Home Solutions será composta por cerca de 20 produtos, como panelas, fornos elétricos, batedeiras, cafeteiras e aspiradores de pó.

    Os modelos foram desenvolvidos em parceria com a montadora, após um acordo global fechado no ano passado, e serão vendidos no Brasil em grandes varejistas.

    Karime Xavier/Folhapress
    Felipe Nabuco, um dos donos da empresa de eletroportáteis
    Felipe Nabuco, um dos donos da empresa de eletroportáteis

    Planejada inicialmente para a América Latina, a linha será levada para Hong Kong em outubro e chegará a outros países, segundo a NKS.

    "Os eletrodomésticos são inspirados na Ford, mas não são caricatos. Não teremos uma cafeteira que parece um carro, mas produtos baseados em características da marca, como tradição e qualidade", diz Felipe Nabuco, um dos donos da empresa.

    "Levamos o projeto a Michigan [nos EUA] e os executivos da Ford se envolveram em todo o processo", afirma.

    O contrato vale até 2020 e pode ser renovado, de acordo com Nabuco. A empresa e a montadora não divulgam os valores da parceria.

    A NKS tem linhas associadas a outras marcas e conta com quatro escritórios no exterior. Fora do Brasil, a Ford já possui produtos de segmentos diferentes, como peças de roupas.

    400 mil itens são fabricados por mês pela NKS

    20% é a previsão de aumento da receita com a linha da Ford

    *

    Portas fechadas

    A Dufry, empresa de varejo de viagem que atua em 43 países, fechou na terça-feira uma de suas duas lojas do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. A empresa não comenta o assunto, mas o motivo seria a inviabilidade financeira do ponto.

    No último mês, a companhia pagou R$ 110 mil de aluguel e taxas à Infraero pela unidade. Há quatro anos, porém, o contrato era de cerca de R$ 20 mil.

    Uma rodada de licitações nas quais as vencedoras foram as empresas que ofereceram os maiores valores foi responsável por alavancar o preço da locação.

    A Dufry registrou uma queda de 51% no lucro líquido global no primeiro trimestre deste ano, ante o mesmo período de 2012. A receita líquida, porém, permaneceu estável. No Brasil e na Bolívia, a receita líquida diminuiu 8%.

    No próximo semestre, a empresa irá aumentar seu espaço no aeroporto de Guarulhos e, com isso, espera retomar o crescimento no país.

    O Salgado Filho tem 95 pontos comerciais (86 ocupados).

    15,4 milhões de francos suíços foi o lucro líquido global da empresa entre janeiro e março deste ano

    31,7 milhões de francos suíços foi o lucro líquido global no mesmo período em 2012

    1.200 é o número de lojas

    *

    Cresce volume de mercadorias estocadas em fábricas gaúchas

    Os estoques nas fábricas do Rio Grande do Sul cresceram em maio e atingiram o maior patamar do ano, indicando um volume de vendas menor que o esperado.

    O índice que mensura a quantidade de produtos acumulados nos galpões subiu de 52,6 em abril para 55,5 no mês passado, segundo pesquisa da Fiergs (federação das indústrias do Estado). Os valores variam de 0 a 100; números mais altos indicam estoques maiores.

    Editoria de Arte/Folhapress

    Nas pequenas empresas, a retenção de mercadorias foi mais acentuada (57,5 pontos).

    Acompanhando o resultados dos estoques, as companhias do Estado reduziram suas produções -o índice caiu de 57,3 pontos para 52,1.

    *

    Energéticos no exterior

    Editoria de Arte/Folhapress

    O Grupo Petrópolis finaliza negociações para levar a marca TNT para o Oriente Médio. Os energéticos devem chegar à Arábia Saudita e ao Iraque entre agosto e setembro.

    O investimento faz parte de um plano da empresa para internacionalizar a marca, avaliado em US$ 10 milhões.

    O primeiro passo para tornar o produto mais conhecido foi dado no ano passado, quando a TNT passou a patrocinar a escuderia Ferrari. Em maio, o energético começou a ser vendido na Alemanha.

    Para o segundo semestre, o grupo planeja vender latas na Espanha, na Itália e na Suíça. O mercado americano é a meta para o início de 2014.

    "Já fizemos exportações esporádicas de cerveja, mas a TNT é a marca que o grupo preparou para ser internacional", diz Douglas Costa, diretor da empresa.

    *

    Baixa na energia

    O preço médio dos contratos de energia para o mercado livre (grandes consumidores) é estimado em R$ 140 por MWh (megawatt-hora) para 2014, segundo a Brix, plataforma eletrônica de negociação de energia elétrica.

    O valor médio, calculado para entrega nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, reflete uma queda de 18,84% ante a previsão do mês anterior.

    O preço também é inferior à média de 2013, de R$ 152,93.

    O aumento no volume de chuvas no fim de junho é um dos fatores que colaboraram para a queda no curto prazo. Com a estiagem esperada de julho a novembro, a curva de preços sinaliza nova alta.

    com LUCIANA DYNIEWICZ, FELIPE LUCHETE e LEANDRO MARTINS

    mercado aberto

    Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
    Escreve diariamente,
    exceto aos sábados.

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024