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    Mercado Aberto

    Construtora aporta R$ 690 milhões no interior de SP

    03/11/2013 03h00

    Seguindo uma tendência do mercado, a construtora e incorporadora MZM investirá em dois empreendimentos no interior de São Paulo.

    O maior deles, em um terreno de 113 mil m² em Ribeirão Preto, receberá um aporte de R$ 660 milhões.

    A obra terá torres para uso comercial e residencial, hotéis e um espaço para abrigar uma rede varejista.

    "É um espaço que nos chamou atenção devido ao seu tamanho e à sua localização, em uma das áreas mais nobres da cidade", afirma Francisco Diogo Magnani, presidente da construtora.

    "Pela potencialidade da região e o volume construtivo possível, acreditamos que o VGV poderá chegar a R$ 1,1 bilhão", diz o executivo.

    Alessandro Shinoda/Folhapress
    Francisco Diogo Magnani, presidente da empresa
    Francisco Diogo Magnani, presidente da empresa

    O empreendimento deverá ser lançado no mercado no segundo semestre de 2014.

    "Em um momento oportuno, podemos eventualmente nos compor com algum parceiro, mas por hora estamos conduzindo isso sozinhos".

    Em Piracicaba, a empresa vai alocar cerca de R$ 30 milhões na construção de uma torre residencial --um "projeto piloto com um investimento modesto" para testar o mercado da cidade, segundo o executivo.

    O empreendimento, com 2.050 metros quadrados de área, tem lançamento previsto para o primeiro trimestre de 2014.

    "Piracicaba era uma cidade bastante desejada por nós devido à geração de empregos com a chegada da montadora da Hyundai", diz.

    "Já estamos negociando outras três áreas de 6.000 metros quadrados para dar continuidade a esse projeto na cidade", acrescenta.

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    Frotas devem crescer 55% em 3 anos, diz pesquisa

    O mercado de frotas de empresas com mais de 100 funcionários pode crescer 55% nos próximos três anos no Brasil e 10% na Europa, segundo a pesquisa global Corporate Vehicle Observatory.

    O levantamento foi promovido pela francesa Arval em três continentes.

    Editoria de Arte/Folhapress

    Em relação a métodos de financiamento, o estudo identificou que 57% das grandes empresas no Brasil adquirem suas frotas com recursos próprios. Na Europa, o método predominante (36%) é o leasing operacional.

    "No Brasil, a maioria das empresas compra seus veículos, historicamente, por causa da inflação. Mas as maiores tendem a passar para a locação", diz Arnault Leglaye, o CEO da Arval.

    "Cerca de 10% alugam, por isso ainda há um grande potencial para o segmento que atendemos." Para 2014, a empresa espera um crescimento de 15% no país.

    Karime Xavier/Folhapress
    Arnault Leglaye, CEO no Brasil da empresa de gerenciamento de veículos corporativos
    Arnault Leglaye, CEO no Brasil da empresa de gerenciamento de veículos corporativos

    "Há, porém, o risco de que muitas decisões venham a ser adiadas em razão da Copa e das eleições", acrescenta.

    "Acreditamos muito no aumento da demanda de pequenas e médias empresas." Foram entrevistadas 4.863 empresas que têm frotas.

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    Sacolas cheias na Europa

    A Espanha foi o país onde mais cresceram as compras isentas de impostos feitas por estrangeiros no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2012.

    A alta foi de 39%, segundo dados da Global Blue (empresa que presta serviços de devolução de tributos pagos pelos viajantes).

    Editoria de Arte/Folhapress

    A expansão é consequência do maior movimento de turistas no país, principalmente de russos, que ultrapassaram os americanos em número de visitantes.

    Os viajantes da Rússia também compensaram a queda no volume de entrada de brasileiros, venezuelanos e marroquinos -nacionalidades tradicionais entre os turistas na Espanha.

    O segundo país europeu com maior expansão no comércio isento de impostos foi a Itália (15%). Em seguida, ficou o Reino Unido, com uma diferença muito pequena, e a França (12%).

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    Vaga no navio

    A resolução que ampliou de 180 dias para dois anos a validade dos vistos de estrangeiros que trabalham em navios de turismo poderá colaborar para que o setor cresça 20% nas próximas temporadas, projeta a consultoria Emdoc.

    Editoria de Arte/Folhapress

    "A ampliação do prazo vai reduzir custos para as empresas de cruzeiro, além de desburocratizar", afirma Fátima Kaiser, sócia da consultoria de mobilidade global.

    Cada navio chega a ter cerca de 700 tripulantes. Na temporada deste ano, que vai até abril, serão 12 embarcações no litoral brasileiro.

    com LUCIANA DYNIEWICZ, LEANDRO MARTINS e ISADORA SPADONI

    mercado aberto

    Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
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