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    Noruega doa R$ 380 mi para Fundo Amazônia, do BNDES

    02/01/2014 03h00 Erramos: o texto foi alterado

    O governo norueguês acaba de assinar um contrato com o BNDES para fazer um novo desembolso para o Fundo Amazônia.

    O banco, que é gestor do fundo, receberá 1 bilhão de coroas norueguesas, cerca de R$ 380 milhões, para aplicar em projetos na região de combate ao desmatamento, conservação, cadastro ambiental e desenvolvimento científico, entre outros.

    A Noruega foi a primeira a doar e a que fez o maior aporte -um total de quase R$ 1,7 bilhão (cerca de 96% do patrimônio do fundo). Petrobras e KfW, banco alemão de fomento, também doaram.

    A carteira atual do fundo tem 92 projetos em todos os Estados da Amazônia -cerca de 48 deles já aprovados.

    Atividades de monitoramento são as que receberam mais recursos.

    Há cerca de R$ 700 milhões contratados e, desde a fundação do fundo, foram desembolsados aproximadamente R$ 240 milhões, segundo Gabriel Visconde, superintendente da área de meio ambiente do BNDES.

    "O desembolso é feito aos poucos, conforme um cronograma", frisa ele.

    Para Visconde, foi muito importante receber o investimento agora, depois de o novo governo norueguês revisar seus compromissos de cooperação internacional.
    "Confirmou-se a relevância dos projetos apoiados no bioma", afirma.

    Em 2014, devem crescer os desembolsos no Fundo Amazônia, estima o executivo. A projeção da liberação de recursos ainda não foi finalizada, diz Visconde.
    Do fundo fazem parte representantes dos governos federal, estaduais e da sociedade civil.

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    Ascensão da moda íntima

    Para ampliar sua presença nos mercados consumidores de Minas Gerais e Rio de Janeiro, a Scala, marca de moda íntima, vai priorizar os dois Estados em seu plano de expansão em 2014.

    Em todo o país, serão 20 novas lojas, sendo uma no modelo outlet, a segunda da rede, em São Paulo.

    A meta é alcançar 140 unidades em 25 Estados.

    Karime Xavier/Folhapress
    Luís Delfim, presidente do grupo
    Luís Delfim, presidente do grupo

    "Agora que estamos em quase todo o Brasil, queremos cobrir lugares com mais oportunidades devido ao tamanho e ao potencial socioeconômico", afirma Luís Delfim, presidente do grupo Scalina, que engloba as marcas Scala e Trifil.

    No Rio de Janeiro são hoje seis lojas, e em Minas Gerais, cinco, enquanto São Paulo detém 40 unidades.

    "São Estados que têm muito espaço para crescer."

    A expansão também compreenderá unidades nas regiões Sul, Nordeste e Norte.

    140 será o total de lojas neste ano

    R$ 250 mil é o investimento médio para a abertura de cada franquia

    10% é o incremento no faturamento estimado para 2014

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    Investimento certificado

    Cinco ativos de renda fixa passaram a fazer parte do sistema de certificação da Cetip, integradora do mercado financeiro que atua como cartório e depositária de papéis.

    O serviço incluiu Letras de Crédito do Agronegócio, Depósitos a Prazo com Garantia Especial, Certificados de Recebíveis do Agronegócio, Certificados de Recebíveis Imobiliários e Letras Financeiras.

    Criado há quase dois meses, o sistema já abrangia debêntures, Certificados de Depósito Bancário e Letras de Crédito Imobiliário.

    A empresa fornece um selo para corretoras e bancos que registrarem todas as suas operações em renda fixa –o que hoje não é obrigatório.

    "É uma medida que dá mais transparência e segurança para quem investe", diz Ricardo Magalhães, da Cetip.

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    Confiança em queda

    O nível de confiança do consumidor britânico caiu pelo terceiro mês seguido em dezembro, segundo pesquisa feita pela consultoria GfK.

    O índice variou de -12 pontos em novembro para -13 no mês passado –a escala vai de -100 a 100 (quanto mais alto o número, melhor é o humor do consumidor).

    Duas das cinco variáveis que compõem o indicador tiveram quedas no período.

    A maior baixa ocorreu na avaliação do poder de compra, que registrou decréscimo de quatro pontos –passou de -13 em novembro para -17 em dezembro.

    Editoria de Arte/Folhapress

    A expectativa geral dos britânicos em relação à situação econômica do país para os próximos 12 meses também caiu, de -1 para -4.

    A avaliação sobre as finanças pessoais nos últimos 12 meses, por sua vez, melhorou um ponto e chegou a -16.

    Apesar do recuo na confiança dos consumidores, o índice ainda permanece bem acima do cenário de dezembro de 2012, quando a marca estava em -29.

    Foram ouvidas para o levantamento 2.016 pessoas com mais de 16 anos.

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    Em todo o Brasil A consultoria BDO abrirá escritórios em mais duas cidades brasileiras: Palmas (TO) e Cuiabá (MT). Neste ano, a empresa espera atingir R$ 130 milhões em faturamento, montante 30% superior ao de 2013.

    com LUCIANA DYNIEWICZ, LEANDRO MARTINS e ISADORA SPADONI

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    Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
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