A FMC Agricultural Solutions, indústria química americana que produz defensivos agrícolas, vai construir uma nova fábrica em Araras (a 168 km de São Paulo).
A planta, na qual a empresa pretende investir R$ 120 milhões, vai complementar a capacidade de produção do parque industrial já existente em Uberaba (MG), de acordo com a multinacional.
Um encontro ocorrerá no município do interior paulista amanhã para a apresentação do projeto.
A unidade fabricará os mesmos defensivos hoje feitos no Triângulo Mineiro, como substâncias para controle de doenças e pragas nas lavouras e que ampliam a produtividade –a empresa tem forte penetração nos segmentos de cana e algodão.
O terreno de 200 mil metros quadrados para a nova unidade foi comprado e o projeto está em fase avançada, ainda de acordo com a companhia.
A previsão é que as obras sejam iniciadas em março.
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"O município tem hoje outras indústrias químicas em operação, mas não dessa área. Será uma importante diversificação para a cidade", afirma Leonardo Dias, secretário de Desenvolvimento Econômico de Araras.
A FMC tem cerca de 700 funcionários no Brasil e faturou US$ 905 milhões (aproximadamente R$ 2,1 bilhões) no país no ano passado.
Além da área agrícola, a multinacional americana atua de forma global em outros dois setores: nutrição e saúde e minerais.
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Musical em palco novo
A Aventura Entretenimento, produtora de musicais que tem Luiz Calainho entre seus sócios, irá verticalizar seu negócio neste ano. A empresa passará a operar um teatro no centro do Rio.
O espaço terá capacidade para 1.200 pessoas e sua inauguração está prevista para o fim de 2015. Até lá, a produtora investirá R$ 8 milhões em móveis, decoração e sistema de som e luz.
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Luiz Calainho, sócio da empresa |
Uma construtora, cujo nome não foi divulgado por questões contratuais, fará as obras do teatro, que será instalado em um empreendimento que inclui também três torres de escritórios.
A Aventura planeja para 2017 assumir um segundo teatro, em São Paulo.
"O país ainda tem uma grande deficiência em espaços para peças e musicais", diz Luiz Calainho.
A companhia injetará mais R$ 18 milhões neste ano em dois espetáculos novos –um sobre a vida de Chacrinha e outro baseado no filme brasileiro "Se Eu Fosse Você". Hoje, está em cartaz com "Elis, O Musical".
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Laboratório investirá em exames de alta complexidade
A rede de medicina diagnóstica SalomãoZoppi está com um projeto de R$ 20 milhões para desenvolver seu segmento de exames de alta complexidade baseados em sequenciamento genético e biologia molecular.
Neste ano, a área representará 19% do faturamento –projetado para ficar ao redor dos R$ 210 milhões.
A expectativa do grupo é que esse número avance para 35% até 2018, quando a receita deverá chegar a cerca de R$ 500 milhões.
A companhia não descarta a possibilidade de ter uma braço apenas para trabalhar nesse novo segmento.
"Hoje não temos como confirmar, mas, a partir de 2018, quando o mercado estiver mais consolidado, poderemos ter uma empresa só para fazer esses exames", afirma o diretor-geral, Mário Sérgio Pereira.
A rede tem seis unidades em São Paulo e planeja a abertura de mais quatro. Em abril, será inaugurado um ponto em Higienópolis. "Mas não planejamos passar de dez unidades", diz Pereira.
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Consolidação alemã
Depois de registrar o quinto crescimento consecutivo em janeiro, a expectativa do consumidor alemão com a economia teve queda de 3,4 pontos neste mês, segundo a consultoria GfK.
O índice foi de 35,3 em janeiro para 31,9 em fevereiro. A escala varia de -100 a 100 –quanto mais alto o valor, maior é a confiança.
Apesar da ligeira queda, a economia do país continua a ganhar impulso, com crescimento da demanda doméstica, o que deve aumentar a propensão a investir das empresas alemãs, segundo relatório da consultoria.
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A expectativa da população em relação à renda também cresceu neste mês e chegou a 48,6 pontos.
O sentimento de melhora nos salários se deve à recuperação econômica e ao desenvolvimento estável do país, ainda de acordo com a GfK.
O índice de intenção de consumo dos alemães caiu 1,1 ponto no período e foi para 48,9 pontos.
Em relação a fevereiro de 2013, houve um aumento de quase 12 pontos.
Foram ouvidas 2.000 pessoas para o estudo.
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Telefone mudo
Sem perspectivas de que as atividades terceirizadas sejam regulamentadas em 2014, a rentabilidade das empresas de call centers deverá ser menor neste ano.
A projeção é do Sintelmark (sindicato paulista do setor).
"Os custos estão cada vez mais altos, a lei trabalhista não está adequada ao tipo de trabalho dessa indústria e a instabilidade jurídica impede investimentos futuros no setor", afirma Lucas Mancini, presidente da entidade.
"Apesar de um crescimento no faturamento esperado em 6%, a rentabilidade será menor que 5% neste ano."
A migração para locais afastados em troca de incentivos é uma das medidas para amenizar esse cenário.
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Minas na China
As possibilidades de investimentos em Minas Gerais serão apresentadas pelo governo do Estado a empresários chineses em março.
Uma comitiva estadual, liderada pelo governador Antonio Anastasia, fará uma visita oficial ao país asiático a partir do próximo dia 3.
O grupo terá a participação de representantes do setor empresarial, como a Fiemg (federação das indústrias) e a Faemg (das áreas de agricultura e pecuária).
A China é o principal parceiro comercial de Minas Gerais. Em 2013, 34,9% do montante de produtos mineiros exportados tiveram como destino o país asiático, em um total de US$ 11,67 bilhões.
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Rumo... O Tecon Rio Grande, terminal do grupo Wilson Sons, terá embarques regulares de madeira para a China.
...das toras A carga irá para a construção civil chinesa. O terminal poderá escoar 200 contêineres por mês.
Massa A rede de fast food Spedini, de Curitiba, pretende abrir sete unidades até o fim deste ano, cinco em São Paulo.
Quadros As franquias Moldura Minuto planejam inaugurar mais 10 lojas neste ano. Hoje, são 70 lojas no país.
Decoração... A Casa Cor fechou a sexta franquia internacional em Quito, no Equador. A mostra, com 40 ambientes, ocorrerá de setembro a outubro deste ano.
...exportada Chile, Bolívia, Panamá, Peru e Uruguai já têm suas edições do evento. No Brasil, está em 20 cidades.
com LUCIANA DYNIEWICZ, LEANDRO MARTINS e ISADORA SPADONI
Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
Escreve diariamente,
exceto aos sábados.