O saldo da carteira de infraestrutura do Banco do Brasil cresceu 72% em 14 meses. Em dezembro de 2012, o valor acumulado era de R$ 47,9 bilhões e alcançou R$ 82,6 bilhões em fevereiro deste ano.
Desse total, R$ 18,3 bilhões estão em títulos de valores mobiliários e R$ 64,3 em crédito. Há 14 meses, o volume em crédito era bem inferior, de R$ 37,7 bilhões.
A expectativa para este ano é que desembolsos da instituição para infraestrutura e para agronegócio liderem a expansão do crédito.
"Com as novas concessões, o aumento do desembolso em 2014 nesse mercado deverá ficar entre 30% e 40%", diz Antonio Maurício Maurano, vice-presidente de atacado, negócios internacionais e private bank do banco.
De tudo o que o banco aplica em infraestrutura, 22% vêm dessa carteira, em que as empresas emitem debêntures e de fundos com 'rating' A e AA, segundo o executivo. "Captamos para financiar projetos, com a vantagem para as empresas de um prazo mais longo. De cinco a dez anos, o mercado está líquido", acrescenta.
Entre os setores que mais demandaram financiamento para infraestrutura estão os de óleo e gás, indústria naval, aeroportos e principalmente de energia elétrica _"segmento mais carregado de projetos", afirma o executivo.
Maurano assumiu a vice-presidência com a posse de Paulo Rogério Caffarelli como secretário-executivo do Ministério da Fazenda.
| Valor/Folhapress | ||
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| Maurício Maurano, vice-presidente de atacado, negócios internacionais e private bank |
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De catarinense a capixaba
A indústria catarinense Oxford Porcelanas vai construir uma nova fábrica em São Mateus (a 219 km de Vitória). O investimento previsto é de R$ 80 milhões.
A decisão ocorreu porque a unidade fabril em São Bento do Sul (SC) está próxima de sua capacidade, de 45 milhões de peças ao ano.
A empresa fez um pedido de parte dos recursos junto ao Banco do Nordeste, que atende a área da Sudene (Nordeste, Norte de Minas Gerais e Espírito Santo).
A nova planta industrial terá 33 mil m² e vai iniciar sua produção no segundo semestre de 2015. Deverão ser gerados 850 empregos.
Cerâmicas populares serão o foco da produção, segundo o diretor-superintendente, Irineu Weihermann.
"Lançaremos uma linha econômica, como pratos e xícaras, com decoração mais simplificada. A cerâmica tem IPI de 10% e as porcelanas 15%, o que reforça essa opção", afirma.
R$ 250 milhões é a previsão de faturamento para este ano
1.500 é o número de funcionários do grupo
30 milhões de peças será a capacidade de produção anual da nova planta
| Raphael Gunther-18.ago.2009/Valor/Folhapress | ||
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| Irineu Weihermann, diretor-superintendente da empresa |
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Setor óptico cresce 17% em janeiro e fevereiro
O mercado de óculos e lentes cresceu 17% no acumulado dos dois primeiros meses deste ano, segundo a Abióptica (associação da indústria). O faturamento do setor chegou a R$ 4 bilhões no período.
Apesar da alta bem acima da economia brasileira, houve uma queda no ritmo da expansão. Em janeiro e fevereiro de 2013, o segmento havia avançado 35%.
| Editoria de Arte/Folhapress |
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"Não foi uma elevação normal a registrada no ano passado. Ainda não temos uma explicação para ela", diz o diretor-presidente da entidade, Bento Alcoforado.
O executivo espera que março tenha um resultado melhor do que o dos dois primeiros meses.
"Março e agosto são as melhores épocas para a indústria óptica. Com o retorno às aulas, o consumo aumenta."
A previsão é de um crescimento de 22% neste ano.
"O setor tem muito potencial por causa do envelhecimento da população e do grande número de pessoas que precisam de óculos e ainda não sabem. Há políticas públicas incentivando [consultas a oftalmologistas]."
Alcoforado, no entanto, afirma que os produtos nacionais precisam crescer no mercado, hoje eles correspondem a 18%.
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Relaxamento A ocupação no Kurotel, em Gramado (RS), cresceu 5% em janeiro e em fevereiro deste ano. Na Copa, o spa terá um local para clientes assistirem aos jogos.
Sociedade As áreas de contencioso, arbitragem e falência do Tauil & Chequer Advogados têm novos sócios: Leonardo Morato, Luciana Celidonio e Adriana Dias.
com LUCIANA DYNIEWICZ, LEANDRO MARTINS, ISADORA SPADONI e REINALDO CHAVES
Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
Escreve diariamente,
exceto aos sábados.