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    Mercado Aberto

    Construtora investirá R$ 350 milhões no Rio

    28/03/2014 03h00

    A construtora e incorporadora carioca Calçada investirá R$ 350 milhões em dois empreendimentos no Rio de Janeiro, com lançamentos previstos para este ano.

    O maior deles, um complexo multiuso na Barra da Tijuca, receberá um aporte de R$ 200 milhões.

    A área, com 33 mil m², comportará um hotel de alto padrão, salas comerciais, um centro de convenções com capacidade para mil pessoas e um centro de compras.

    Editoria de arte/Folhapress

    "A cidade carece de um empreendimento que reúna várias funcionalidades em um único local", diz João Paulo Matos, presidente da construtora e incorporadora.

    O complexo será lançado no segundo semestre deste ano e deverá ser inaugurado a partir de dezembro de 2015.

    A bandeira do hotel ainda está em negociação.

    "Os moradores terão fácil acesso a restaurantes, lojas e serviços, e o executivo que vier para uma reunião no local, poderá se hospedar ao lado" acrescenta Matos.

    A Calçada investirá ainda em um empreendimento residencial no Pontal Oceânico, novo bairro construído pela empresa e pelas construtoras Cyrela, Even, Gafisa e Calper, na região do Recreio dos Bandeirantes.

    "O condomínio, voltado para a classe média, será dividido em duas fases."

    A primeira fase, que será lançada no início do mês de abril, receberá aporte de R$ 150 milhões.

    Esse é o primeiro projeto da construtora no bairro.

    O projeto prevê inicialmente cinco blocos, com 447 apartamentos (de dois e três quartos) ao todo e 28 lojas térreas.

    "A segunda fase será menor, terá cerca de 230 apartamentos e deverá ser lançada no início do ano que vem."

    A Calçada atua somente na cidade do Rio. "A princípio não pensamos em ir para outros locais, pois ainda há muito a crescer aqui."

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    Planos crescem com impulso de clientes mais idosos, diz Iess

    A faixa etária com maior crescimento de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares em 2013 foi a de 59 anos ou mais, segundo o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (Iess), com base em dados da ANS (agência nacional de saúde).

    O total de clientes nessa faixa cresceu 5,1% em relação a 2012, quase no mesmo patamar dos que têm entre 19 e 58 anos (alta de 5%). Os beneficiários idosos chegaram a
    6,1 milhões em 2013, 12,1% dos planos do país.

    A contratação nessa faixa de planos apenas odontológicos subiu 10,4% em relação a 2012 e alcançou 1 milhão de vínculos. A alta de beneficiários mais velhos veio das três formas de contratação, individual, coletivo empresarial e coletivo por adesão (de categorias profissionais), afirma o superintendente-executivo, Luiz Augusto Carneiro.

    "As operadoras não sabem precisar se o aumento decorre de mudança da faixa etária, envelhecimento natural, ou novos clientes", diz.

    "A alta de idosos foi maior nos planos individuais (aumento de 5,4%). Entre beneficiários de 19 a 58 anos, foi de apenas 0,8%. Nessa faixa, a maior expansão ocorreu em planos coletivos, de 7,2%."

    O mercado, em todas as faixas etárias, cresceu 4,6%.

    Editoria de arte/Folhapress

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    Copa elevará venda de amendoins em até 30%

    A Copa do Mundo vai impulsionar o mercado de amendoins, de acordo com a Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados).

    A Dori Alimentos, uma das empresas associadas à entidade, investiu cerca de R$ 13 milhões para ampliar sua capacidade de produção e atender o aumento da demanda.

    "Já havia uma evolução nas vendas, mas os jogos foram um fator decisivo para realizar o investimento", afirma o executivo Jean Carlos Santos Paiva.

    Editoria de Arte/Folhapress

    A empresa espera que seus negócios cresçam de 20% a 25% no período da Copa, na comparação com o mesmo período do ano passado.

    A carioca Agtal prevê uma elevação de 30% nas vendas entre maio e julho -trimestre que deverá concentrar 35% do total comercializado em 2014.

    "Uma pesquisa encomendada pela Abicab aponta que 66% dos brasileiros comem amendoim. As confraternizações são o principal momento de consumo", diz André Guedes, executivo da Agtal e vice-presidente da entidade.

    A companhia Santa Helena prevê uma alta de 35% na sua linha de salgados com as festas juninas e com a Copa.

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    Setor a todo gás

    O consumo de gás natural no Brasil cresceu 16,8% em fevereiro em relação a janeiro, segundo a Abegás (associação das distribuidoras).

    Se comparado com o mesmo período do ano anterior, o avanço foi de 2,4%.

    A média diária de consumo ficou em 72,7 milhões de metros cúbicos.

    A associação creditou o aumento à competitividade do combustível, que custou, em média, 35,2% a menos do que a gasolina e 15,9% do que o etanol, de acordo com pesquisa da ANP.

    A maior alta no consumo foi verificada no setor comercial, com 8,3%.

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    Fiscalização Entre os dias 10 e 14 de março, o Inmetro encontrou irregularidades em 0,4% dos 324.045 produtos de segurança elétrica fiscalizados no Brasil, como disjuntores e estabilizadores. Foram vistoriados 894 estabelecimentos.

    Cultura A Vale Presente, de cartões pré-pagos, será responsável pela produção do Vale Cultura Caixa, da Caixa Econômica. O cartão terá o valor de R$ 50 e poderá ser usado na compra de bens culturais.

    Da indústria Luis Carlos Galvão é o novo sócio do Braga Nascimento e Zilio Advogados. Galvão será diretor empresarial. Nos últimos doze anos, ele esteve na Unilever, onde foi vice-presidente jurídico para a América Latina.

    com LUCIANA DYNIEWICZ, LEANDRO MARTINS, ISADORA SPADONI e REINALDO CHAVES

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    Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
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