A Prefeitura de Mauá, na região metropolitana de São Paulo, prepara uma PPP (parceria público-privada) para investimentos no sistema de água do município.
Estudos preliminares feitos para o plano municipal de saneamento apontam a necessidade de aproximadamente R$ 135 milhões.
"Não é um valor fechado. As propostas que serão apresentadas pela iniciativa privada ainda poderão alterar esse montante", diz Edilson de Paula Oliveira, secretário de Governo de Mauá.
Além de obras para ampliação e modernização da rede, o projeto prevê que o grupo ou consórcio vencedor assuma a gestão do serviço, hoje sob responsabilidade de um órgão do governo local.
"A autarquia de água tem dificuldades para investir. Do que se arrecada, pouco sobra para novos aportes", afirma.
Parte dos recursos deverá ser destinada à construção de redes e estações de bombeamento para atender regiões mais altas do município, segundo o secretário.
Também será necessário substituir tubulações em áreas antigas, onde o índice de perdas de água é elevado.
A primeira etapa da PPP estabelece que empresas interessadas apresentem propostas. Depois, a prefeitura deverá selecionar o modelo para a abertura da licitação.
Essa não é a primeira vez que Mauá busca no setor privado investimentos para a área de infraestrutura. O sistema de esgoto da cidade é operado desde 2008 pela Foz, do grupo Odebrecht.
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Dragão
O pessimismo em torno do atual momento da economia da China não deve ser considerado uma ameaça ao Brasil, diz Andrew Sheng, ex-autoridade de banco central da Ásia e presidente do Fung Global Institute.
"A demanda por commodities vai ser reduzida, mas a busca por comida continuará forte", diz Sheng, que veio ao Brasil nesta semana para participar de um evento do Itaú BBA.
"O fato de [a taxa de crescimento] estar em torno de 7,5% é, na verdade, uma oportunidade. Se crescesse muito abaixo disso, poderia ser preocupante."
A economia chinesa se desacelerou pelo segundo trimestre consecutivo, com alta de 7,4% no período na comparação com os mesmos meses do ano passado.
O consumo doméstico chinês vai ser o importante gerador de demanda, segundo ele, em especial no setor de turismo.
"A classe média chinesa está emergindo. Hoje ela viaja para lugares onde não ia antes. Visita Foz do Iguaçu e tenho certeza de que haverá um grande volume de turistas na Copa."
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Transporte pesado
A Cargolift, grupo paranaense de logística especializado no transporte de máquinas e peças para a indústria automotiva e de equipamentos, investirá R$ 23 milhões neste ano em seu projeto de expansão.
A maior parte dos recursos –R$ 15 milhões– será utilizada em um novo terminal em São José dos Pinhais (PR) e em uma filial em Itapoá (SC). O restante irá para a renovação da frota, hoje com 563 veículos.
A empresa conquistou neste mês um contrato com a DAF Caminhões, montadora cuja planta industrial fica em Ponta Grossa (PR).
"O trabalho incluirá todo o fluxo, em território nacional, de componentes para abastecer a linha de produção e o mercado de peças de reposição", diz Markenson Marques, CEO do grupo.
No ano passado, a empresa faturou R$ 182,7 milhões, um crescimento de 18,5% em relação a 2012. Para 2014, a meta é crescer de 15% a 20%, segundo o executivo.
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União hoteleira A HotelInvest, de assessoria de investimento hoteleiro, e a americana HVS terão atuação conjunta no Brasil e na América Latina.
com LUCIANA DYNIEWICZ, LEANDRO MARTINS e ISADORA SPADONI, DHIEGO MAIA e JOANA CUNHA*
Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
Escreve diariamente,
exceto aos sábados.