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    Mercado Aberto

    Com foco na classe C, grupo constrói shopping center de R$ 225 mi em GO

    24/04/2014 03h00

    A Saga Malls, que atua no desenvolvimento de shoppings na região Centro-Oeste, vai construir um novo centro de compras em Aparecida de Goiânia (GO), município vizinho à capital.

    O empreendimento, cujas obras deverão começar em junho deste ano, receberá investimento de R$ 225 milhões e será voltado à classe C.

    "O shopping estará em uma área de influência de quase 500 mil habitantes, o que nos permite projetar um bom potencial de consumo", diz Fernando Castanheira de Carvalho, da Saga.

    Com área construída de 37 mil metros quadrados, o local terá espaço para aproximadamente 200 lojas.

    "Negociamos com grandes redes nacionais, mas abrimos espaço para marcas locais, que já são muito conhecidas do nosso público-alvo consumidor", afirma o executivo.

    Mais duas empresas são sócias no projeto, a JC Distribuição, do setor atacadista, e a Mará Participações, de advocacia e consultoria tributária.

    Cerca de 40% do aporte para a obra virá de capital dos empreendedores. O restante sairá de financiamento bancário e de fundos imobiliários, segundo Carvalho.

    Editoria de Arte/Folhapress

    Além do projeto que será lançado em Goiás, a Saga tem dois shoppings em construção –em Águas Claras (DF) e Várzea Grande (MT)– e é sócia de outros cinco em operação no Centro-Oeste.

    A empresa faz parte do Grupo Saga, que tem aproximadamente 50 concessionárias de veículos na região central do país, em Minas Gerais, no Norte e no Nordeste.

    "Estamos avaliando, na mesma área geográfica em que o grupo já atua, outras localidades onde ainda há espaço para a construção de novos shoppings, como no Norte do país", afirma.

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    Gestora do BB atinge meio trilhão de reais em patrimônio

    A BB Gestão de Recursos DTVM atingiu neste ano a marca de meio trilhão de reais em ativos sob gestão e planeja fechar parcerias para avançar mais.

    "A indústria de fundos ficará cada vez mais competitiva. Por isso, estamos buscando alternativas, como parcerias, fusões e aquisições, tanto locais quanto no exterior", diz o CEO Carlos Massaru Takahashi.

    Rodrigo Capote - 2.ago.2011/Folhapress
    Carlos Massaru Takahashi, CEO da BB DTVM
    Carlos Massaru Takahashi, CEO da BB DTVM

    A empresa fechou março com R$ 516,7 bilhões de patrimônio líquido. O valor consolidou o patamar já alcançado em fevereiro –quando a BB registrou patrimônio de R$ 512 bilhões– e em janeiro, também acima de R$ 500 bilhões, segundo Takahashi.

    Editoria de Arte/Folhapress

    "É a primeira gestora no país a alcançar meio trilhão de ativos sob gestão." Os três segmentos que impulsionaram a BB DTVM foram os de investidores institucionais (fundações, seguradoras), poder público e varejo.

    Depois deles, os que mais se destacaram foram as áreas de atacado (fundos destinados às empresas) e o segmento "private" (clientes com mais de R$ 3 milhões).

    "Os produtos de renda fixa, atrelados a índices de preços mais um cupom, se tornaram mais atraentes com a volta da taxa de juros."

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    Futuro incerto

    Seis em cada dez brasileiros entrevistados pela consultoria Ipsos acreditam que a economia local vai se fortalecer nos próximos seis meses.

    O país aparece como o mais confiante entre as 24 nações pesquisadas em março pelo instituto francês.

    Em seguida estão Índia (50%), Arábia Saudita (49%) e Indonésia (42%). A média global ficou em 24%.

    Editoria de Arte/Folhapress

    No mês de março de 2013, 70% dos brasileiros ouvidos afirmaram que a economia do país ficaria mais forte –12 pontos percentuais a mais que no estudo atual.

    No subíndice em que os entrevistados avaliam como boa a condição econômica atual de seus países, o Brasil ficou na 16ª posição (22%).

    A Arábia Saudita aparece em primeiro, com 86%, seguida por Suécia (80%) e Alemanha (76%).

    No mesmo mês de 2013, 48% dos brasileiros entrevistados eram otimistas com a situação econômica do país –26 pontos percentuais acima do resultado atual.

    Foram entrevistadas mil pessoas no Brasil.

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    Expansão produtiva

    A indústria de silicone fechou 2013 com um crescimento na produção de 11,5%, segundo uma comissão da Abiquim (associação da indústria química).

    A rentabilidade do segmento, porém, se manteve pressionada pela concorrência de importados das áreas de autopeças, têxtil e de peças industriais, além do alto custo da mão de obra e despesas com energia e logística.

    No ano passado, o setor faturou US$ 240 milhões, uma alta de 5% em relação a 2012. Para este ano, a entidade projeta desempenho semelhante, com alta no volume produzido entre 5% e 10%.

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    Maré... O número de embarcações turísticas para o Brasil na temporada 2013/2014, que se encerra no dia 28 de abril, caiu cerca de 20%, em relação à temporada anterior, segundo a Emdoc, consultoria de mobilidade global.

    ...negativa Os altos custos e a má qualidade da infraestrutura dos portos brasileiros são algumas das causas apontadas para a redução de embarcações no país. Para a próxima temporada, a consultoria também projeta queda.

    Lembrancinha O Dia das Mães deverá elevar as vendas em shopping centers em 9%, em relação ao mesmo período de 2013, segundo a Abrasce (associação do setor). A data é considerada a segunda mais importante para os lojistas.

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    Dinheiro trocado

    A empresa CataMoeda, que recolhe moedas no comércio em troca de bônus em compras para o cliente, planeja expandir seus serviços para Rio de Janeiro e Sergipe.

    O negócio foi concebido para diminuir um problema recorrente no mercado: a falta de troco, diz Victor Levy, CEO da empresa.

    "Tínhamos dificuldade para devolver o dinheiro aos clientes. Hoje até mandamos moedas para outras lojas da nossa rede", afirma Adailton Santos, diretor financeiro da rede de supermercados Condor, que contratou o serviço.

    A CataMoeda tem 22 máquinas em grandes supermercados e drogarias de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina.

    Nesta semana, o grupo atingiu dois milhões de moedas recolhidas em seis meses de operação e ultrapassou os R$ 488 mil. A empresa quer agora atuar na rede bancária.

    "Estamos em negociação com um banco para transferir o valor das moedas em caderneta de poupança", diz Levy. O valor do bônus dado em compras varia.

    Cada loja fica com as moedas e paga um aluguel de R$ 1.500.

    com LUCIANA DYNIEWICZ, LEANDRO MARTINS, ISADORA SPADONI e DHIEGO MAIA

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    Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
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