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    Mercado Aberto

    Rede de farmácias abrirá shopping popular no CE

    18/06/2014 02h00

    A Pague Menos, uma das maiores redes de farmácias do país, vai construir um shopping popular de moda em Fortaleza.

    O empreendimento, que abrigará fabricantes e revendedores de roupas e calçados, receberá um investimento de R$ 100 milhões e será o primeiro projeto do grupo cearense nesse segmento.

    O espaço terá 100 mil metros quadrados de área construída, com capacidade para receber aproximadamente mil lojas e 5.000 boxes.

    Editoria de Arte/Folhapress

    "Serão unidades pequenas, com um perfil bem popular", afirma Francisco Deusmar de Queirós, fundador e presidente do grupo.

    "A ideia é atender comerciantes e sacoleiros que vêm do interior até a capital para fazer compras e revender os produtos em suas cidades."

    Filipe Redondo - 20.mai.2010/Folhapress
    Francisco Deusmar de Queirós, presidente da rede de farmácias
    Francisco Deusmar de Queirós, presidente da rede de farmácias

    O shopping terá um pátio com vagas para 200 ônibus, de acordo com o empresário.

    A entrada em um ramo diferente do varejo foi motivada pelo sucesso do modelo em outras regiões do Nordeste, segundo Queirós.

    "Visitamos projetos semelhantes, como em Santa Cruz do Capibaribe [PE], onde há um shopping com esse formato que deu muito certo."

    Parte dos recursos será financiada –uma proposta está em análise no Banco do Nordeste. As obras começarão em agosto, com inauguração no início de 2016.

    Fundada em 1981, a Pague Menos tem 664 farmácias no país. A receita bruta em 2013 foi de R$ 3,72 bilhões.

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    Crédito empresarial

    O estoque de debêntures registradas na Cetip (empresa integradora do mercado financeiro que funciona como cartório e depositária de papéis) cresceu 13% em maio, na comparação com o mesmo período de 2013.

    A empresa registrou no mês a marca histórica de R$ 626,6 bilhões em títulos.

    Editoria de arte/Folhapress

    Do volume total, R$ 235,1 bilhões responderam por emissões corporativas tradicionais e R$ 391,5 bilhões foram referentes a emissões feitas por bancos para captar recursos por meio de suas empresas de leasing.

    "Após a mudança na regulamentação que simplificou o processo, em 2009, a emissão desse título passou a ser vista como uma opção barata para levantar recursos", afirma Fábio Zenaro, gerente-executivo da Cetip.

    O custo para a emissão de debêntures ficou em 12,71% ao ano em 2013, enquanto as taxas de financiamentos bancários ficaram em 21,39%, segundo o Cemec (Centro de Estudos do Ibmec).

    O volume de novas operações em maio deste ano chegou a R$ 4,5 bilhões em debêntures corporativas.

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    Segmento de chocolates prevê avanço de 10% no inverno

    A indústria brasileira de chocolates espera aumentar sua produção em 10% entre junho e agosto deste ano na comparação com o mesmo período de 2013, segundo dados da Abicab (associação nacional do setor).

    No ano passado, porém, o acréscimo chegou a 15% em relação a 2012.

    "Prevemos um crescimento um pouco menor porque o próprio PIB está mais devagar", diz o vice-presidente da entidade, Ubiracy Fonseca.

    Editoria de Arte/Folhapress

    "A Copa do Mundo também não nos ajuda. O evento favorece outras categorias, como de bebidas e de materiais de divulgação."

    No primeiro trimestre de 2014, o segmento apresentou resultado positivo: elevação de pouco mais de 4%.

    "O começo do ano passado foi bastante difícil. Por isso, o crescimento no início de 2014. Em 2013, só avançamos a partir do segundo semestre", afirma Fonseca.

    Nos últimos anos, a indústria de chocolates ou registrou um crescimento pífio ou a recuou. Em 2013, houve queda de 0,52% na produção. No ano anterior, expansão foi de apenas 0,26%.

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    Avaliação de líderes

    Os brasileiros são mais propensos a considerar seus líderes eficazes que o resto do mundo, segundo estudo da agência de relações públicas Ketchum em parceria com a consultoria Ipsos.

    Editoria de arte/Folhapress

    Cerca de 30% dos 500 consumidores ouvidos no Brasil disseram confiar na eficácia dos líderes, enquanto nos outros 12 países pesquisados, a média foi de 22%.

    Quando avaliados de forma individual, as lideranças políticas aparecem com a pior avaliação: 70% dos brasileiros acreditam que elas estejam aquém das expectativas.

    A consultoria entrevistou para a pesquisa 6.500 pessoas em todo o mundo.

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    Bolão: Theo van der Loo, presidente da Bayer

    Com dupla cidadania, Theo van der Loo, presidente da Bayer, diz que não fica muito dividido: torce em primeiro lugar para o Brasil. Prevê que o país será o campeão da Copa em uma final com a Holanda.

    Editoria de arte/Folhapress

    A Alemanha, porém, também pode chegar à final, pondera. "Trabalho em uma empresa alemã, cuja seleção também jogou bem."

    Depois da goleada sobre a Espanha –"foi uma revanche do último Mundial" –, Loo acredita que a Holanda continuará bem, "mas os próprios holandeses recomendam cautela com prognósticos e dizem que é preciso lutar".

    Em razão do Mundial, as vendas foram muito antecipadas na Bayer. Alguns clientes compraram antes para garantir estoques.

    "Talvez tenha uma pequena queda depois da Copa porque algumas farmácias e distribuidoras ainda terão estoques. Foi um bom começo de ano, mais ou menos como no ano passado."

    Hora do Café

    com LUCIANA DYNIEWICZ, LEANDRO MARTINS e ISADORA SPADONI

    mercado aberto

    Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
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