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    Mercado Aberto

    Grupo constrói fábrica para atender setor de mineração

    25/06/2014 02h00

    A Mercúrio, empresa paulista que produz correias de borracha para uso industrial, planeja construir uma fábrica no Pará para atender o segmento de mineração.

    A unidade ficará na cidade de Marabá, cerca de 550 km ao sul de Belém, e receberá um investimento de aproximadamente R$ 100 milhões.

    Procurada, a diretoria do grupo confirmou as informações por meio de nota e informou que trabalha para que as obras da planta sejam iniciadas nos próximos meses.

    Os pedidos de licença prévia e de instalação já foram entregues à Secretaria de Meio Ambiente do Estado.

    Editoria de Arte/Folhapress

    Nesta quinta-feira (26), o presidente da companhia, Fausto Bigi, apresentará o projeto a representantes dos governos estadual e municipal na cidade paraense.

    Hoje, a unidade paulista da companhia, localizada em Jundiaí, fabrica correias transportadoras utilizadas por segmentos variados.

    Os equipamentos servem para carregar produtos como minério, cimento, grãos, açúcar, madeira e celulose.

    A nova planta vai aproximar a empresa de mineradoras que já são clientes do grupo e operam no Estado.

    "O setor mineral responde por cerca de um terço do nosso PIB, mas ainda é muito pautado pela atividade mais primária, de extração", afirma Maria Amélia Enríquez, secretária de Indústria, Comércio e Mineração do Pará.

    "Para que haja um adensamento da cadeia produtiva, é importante a chegada de empresas fornecedoras."

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    Espanhol em queda

    A empresa de intercâmbios CI vai lançar novos formatos de franquias, mais enxutos, para ampliar a presença da rede no país.

    O objetivo é facilitar a chegada a municípios menores e possibilitar a abertura de pontos dentro de instituições, como universidades e colégios.

    Além de lojas com espaços mais reduzidos e menos funcionários, também haverá modelos de atuação compartilhada (dentro de livrarias, por exemplo).

    Rafael Hupsel - 15.dez.2008/Folhapress
    Celso luiz Garcia, sócio-diretor da empresa de intercâmbios
    Celso luiz Garcia, sócio-diretor da empresa de intercâmbios

    A rede trabalhará ainda com a transformação de agências independentes para a bandeira CI.

    O inglês permanece como a língua mais procurado pelos clientes (85%) que buscam intercâmbio. O espanhol, no entanto, recuou e hoje representa só 7%.

    "É reflexo do enfraquecimento do Mercosul, pois a busca por um idioma está sempre muito ligada à questão econômica", diz o sócio, Celso Luiz Garcia.

    A rede tem 78 unidades em operação e planeja chegar a cem em 2015. O faturamento foi de R$ 242 milhões no ano passado.

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    Pessimismo brasileiro

    A parcela da população brasileira que considera boa a situação econômica do país diminuiu seis pontos percentuais em maio na comparação com abril e ficou em 20%, de acordo com levantamento da Ipsos.

    Há um ano, esse percentual era mais que o dobro e alcançava 42%.

    Editoria de Arte/Folhapress

    O resultado colocou o Brasil na oitava posição dos países mais críticos em relação à economia, atrás de Itália (9%), França (9%), Espanha, (10%), Romênia (10%), Hungria (18%), Argentina (18%) e Coreia do Sul (19%).

    A média dos 25 países que participaram do levantamento foi de 39%.

    Os brasileiros, no entanto, estão entre os mais otimistas em relação ao futuro.

    Quando questionados sobre como estará a situação econômica local daqui a seis meses, 56% disseram que deverá ser melhor.

    Apenas a Índia ficou na frente, com 60%. A média global foi de 25%.

    Foram entrevistadas 19.242 pessoas entre os dias 6 e 20 de maio.

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    Bolão: Javier Meza, vice-presidente da Coca-Cola Brasil

    Para o equatoriano Javier Meza, vice-presidente da Coca-Cola Brasil, a sua seleção chegou sob o impacto da recente morte do centroavante titular.

    "O Equador sofreu para se classificar. O time não estava animicamente bem", afirma. No jogo contra a Argentina, a torcida ajudou.

    Editoria de Arte/Folhapress

    "Brinquei com amigos que eram 200 milhões torcendo pelo Equador."

    Meza tem dois palpites para a partida contra os franceses nesta quarta-feira (25): o racional aponta empate de 1 a 1; o emocional, sonha com 1 a 0 para o Equador. "Os jogadores podem virar heróis. Matematicamente, têm chance."

    Resta a certeza de que o Brasil estará na final, diz. A preferência é pelos holandeses como opositores. "A Alemanha é muito forte e a Argentina tem as manhas de jogar contra o Brasil."

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    Casa... A construtora catarinense Embraed investe R$ 13 milhões em um centro de produção em Balneário Camboriú (SC). A unidade vai fornecer produtos que vão de esquadrias de janelas a móveis e artigos de decoração.

    ...equipada A princípio, a área, de cerca de 20 mil m², atenderá somente os empreendimentos da construtora. A partir de um ano, o objetivo é passar a fornecer para o mercado de Santa Catarina e demais Estados brasileiros.

    Aula prática A indústria de móveis Masisa Brasil, com duas fábricas no Sul do país, fechou parceria com o Senai para realizar um curso de capacitação de marceneiros. A meta da empresa é formar 6.000 profissionais até 2015.

    Visita israelense A Câmara Brasil-Israel de Comércio e Indústria fechou visitas com o Google Campus, em Tel Aviv e com o Moovit. A missão ao país é encabeçada pelo Instituto Desbravar e está marcada para o fim deste mês.

    Hora do café

    com LUCIANA DYNIEWICZ, LEANDRO MARTINS e ISADORA SPADONI

    mercado aberto

    Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
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