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    Mercado Aberto

    Contratos imediatos

    29/06/2014 03h00

    Cada vez mais, empresas usam indicação de funcionários e LinkedIn para empregar

    Grandes empresas mudaram a sua forma de contratar. Recomendação de quem já está na empresa e a busca principalmente na rede LinkedIn têm se mostrado eficientes na busca de talentos.

    "Temos acertado mais com as recomendações de colegas e a pesquisa na rede, com menos custo", diz Jaime Szulc, presidente da Goodyear para a América Latina.

    "Headhunters são chamados apenas para 10% dos quadros, como o de vice-presidente, que exige confidencialidade. O LinkedIn não permite o anonimato da empresa em um primeiro contato", afirma Denise Andrade, diretora da companhia.

    "O engajamento e a assertividade da recomendação interna é grande. É a própria empresa que vende a importância da vaga", conta.

    "O recrutador de fora também tem um papel consultivo e nos ajuda a refletir sobre o melhor perfil para uma certa tarefa."

    De 44 posições de gerentes, coordenadores e especialistas abertas no ano passado, o LinkedIn respondeu por cerca de 70% das contratações. Sites, como vagas.com e Elancers, representaram 20%, e dicas internas, 10%.

    Leonardo Soares - 18.dez.13/Folhapress
    Jaime Szulc, presidente da Goodyear para a América Latina
    Jaime Szulc, presidente da Goodyear para a América Latina

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    Treino para turbinar perfil

    Na Dell, todas as contratações são feitas internamente, sem o uso de empresas de recrutamento.

    "Estimulamos os funcionários a utilizarem o LinkedIn para atrair bons profissionais para a companhia e orientamos o nosso pessoal a melhorar o perfil", diz Miriam Kimura, gerente de aquisição de talentos.

    Com a compra de várias empresas nos últimos anos, a Dell teve de buscar muitos profissionais. Decidiu usar a própria influência e a de seus funcionários.

    Hoje, cerca de 51 % das vagas na Dell Brasil são preenchidas por indicados pela casa, 10% vêm do LinkedIn e o restante, do site.

    "Buscamos talentos e iniciamos um acompanhamento. Quando abre uma posição, já temos um bom candidato", relata.

    A empresa tem um programa de treinamento sobre a importância de o funcionário promover sua marca pessoal e divulgar a Dell como boa empregadora. São dadas orientações de como aperfeiçoar o perfil, mantê-lo ativo e com boa visibilidade. Um dica é detalhar, além dos cargos ocupados, os projetos feitos.

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    RH independente

    A participação de consultorias de recrutamento no processo de contratação não é mais utilizada na GE, que desde 2012 realiza internamente a seleção de novos funcionários.

    "Além de sair mais caro contratá-las, percebemos que elas usam as mesmas ferramentas que nós e trazem os mesmos candidatos", afirma Bruno Pitzer, gerente da área na GE.

    De 3.000 vagas abertas na companhia em 2013, o LinkedIn respondeu por 45% das contratações. Em segundo lugar, aparecem os concursos internos e a promoção de estagiários (cerca de 30%).

    O site de currículos da empresa influenciou 15%, e as recomendações feitas por funcionários, 10%.

    Simon Plestenjak - 23.jul.2012/Folhapress
    Bruno Pitzer, da GE
    Bruno Pitzer, da GE

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    Chute na Copa

    Editoria de Arte/Folhapress

    Dos 12 executivos estrangeiros que comentaram para a coluna as suas expectativas para os jogos da primeira fase da Copa, apenas três acertaram. Foram o argentino, Fernando Fernandez, presidente da Unilever no Brasil, o holandês-brasileiro Theo van der Loo, da Bayer, e o uruguaio Juan Pablo de Vera, da Reed Exhibitions.

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    Bolão holandês

    Se mostrar o futebol que ganhou do Chile e da Espanha, a Holanda vencerá o México neste domingo (29), afirma Pieter Lekkerkerk, CEO da EscolherSeguro.

    "O time tem poucas estrelas. Mas quanto mais baixa a expectativa de vitória, mais longe a seleção vai. E esta é a Copa de menor esperança, depois do desastre que foi a Eurocopa de 2012."

    Holanda e Brasil irão à final da Copa, diz o holandês. Se não vencer até a prorrogação, os laranjas terão problemas. "Vão mal em pênaltis." Difícil também foi o mês na seguradora on-line.

    "Foi o pior junho da companhia. Com greve de transportes, feriados e jogos, caiu cerca de 30% o número de pedidos de seguros em relação ao mês anterior", diz.

    "Mas o pior passou. Alguns jogos emocionantes à frente e voltará a normalidade -ao patamar de maio, só em agosto ou setembro."

    Fabio Braga/Folhapress
    Pieter Lekkerkerk, CEO da EscolherSeguro
    Pieter Lekkerkerk, CEO da EscolherSeguro

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    Mandrade

    com LUCIANA DYNIEWICZ, LEANDRO MARTINS e ISADORA SPADONI

    mercado aberto

    Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
    Escreve diariamente,
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