• Colunistas

    Tuesday, 30-Apr-2024 13:15:53 -03
    Mercado Aberto

    Belo Horizonte terá PPP para erguer centro administrativo de R$ 450 mi

    24/07/2014 03h00

    A Prefeitura de Belo Horizonte prepara uma PPP (parceria público-privada) para construir um novo centro administrativo. A ideia é reunir serviços públicos que estão espalhados pela capital.

    O complexo deverá custar cerca de R$ 450 milhões, que terão de ser aportados pela empresa ou pelo consórcio que conquistar o contrato.

    "Se a prefeitura precisasse fazer um desembolso desse volume de uma só vez, o projeto poderia se tornar inviável", afirma Vitor Valverde, secretário-adjunto de Planejamento e Gestão.

    A previsão é que 63 unidades administrativas, como secretarias e autarquias, sejam transferidas para o local.

    Editoria de Arte/Folhapress

    "A centralização permitirá reduzir custos com aluguel e com a logística que existe hoje, como circulação de veículos, envio de correspondências e telefonia", diz.

    O grupo que vencer a licitação poderá explorar serviços no complexo, como centro comercial e estacionamento, entre outras atividades.

    O prédio, com 18 andares e 75 mil m² apenas de área administrativa, será erguido no local que abriga o estacionamento da rodoviária, na região central do município.

    Nos próximos três meses, a prefeitura receberá a manifestação de interesse de empresas. O projeto arquitetônico foi selecionado por meio de um concurso nacional.

    Em 2010, o governo de Minas inaugurou um centro administrativo de R$ 1,7 bilhão para unificar a estrutura da gestão estadual.

    *

    Ração para embarque

    A Mars Brasil, braço da multinacional que detém marcas como Pedigree, Whiskas, e os chocolates M&M's e Twix, poderá exportar para Argentina e Chile a partir do ano que vem.

    Hoje, a produção das fábricas brasileiras é destinada somente ao mercado interno. A exceção viria de uma nova linha da Whiskas, para gatos, que será lançada no país neste mês.

    Editoria de Arte/Folhapress

    "É um alimento em sachê, com textura de geleia, que por enquanto só é vendido na Europa. Trouxemos a tecnologia para cá e já temos interessados em importá-la", diz Carlos Dieppa, presidente da Mars Brasil.

    A Whiskas Jelly será fabricada em Mogi Mirim (SP) até a conclusão das obras da quinta planta da empresa, em Ponta Grossa (PR).

    "Operamos hoje em capacidade máxima. Com o início das operações no Paraná, poderemos exportar."

    Fabricante também da marca Royal Canin, de comidas para cães e gatos, a empresa escolheu a Whiskas para o lançamento por ser mais popular.

    A Mars atua na América Latina com fábricas na Argentina e na Colômbia.

    *

    Dor de cabeça britânica

    A parcela de britânicos que afirmam ter a economia como principal preocupação no momento diminuiu de 17%, em junho, para 13%, em julho, de acordo com levantamento da Ipsos.

    Questões ligadas à imigração ficaram, pelo segundo mês consecutivo, na primeira colocação na lista dos maiores motivos para apreensões, com 23%.

    Editoria de Arte/Folhapress

    A economia liderou o ranking de setembro de 2008 até maio deste ano. A saída dela do primeiro lugar é sinal de que os britânicos estão mais otimistas com o rumo dado às políticas econômicas da região, segundo o relatório da companhia.

    Com 10%, o desemprego e o enfraquecimento da indústria ficaram na teceria posição. Pobreza e desigualdade apareceram logo em seguida, com 6%, empatados com saúde pública.

    A inflação e a carga tributária estão entre os menores problemas apontados pelos entrevistados, com 3% e 1%, respectivamente.

    No total, 989 britânicos foram ouvidos.

    *

    Desencontro de gestão

    Pouco mais de 80% das empresas consultadas pela FNQ (Fundação Nacional da Qualidade) no mês passado têm a percepção de que o governo não está investindo em gestão para criar um ambiente que propicie a produtividade e a competitividade das companhias brasileiras.

    A pesquisa (que ouviu apenas filiados à entidade) também mostra que 79% dos entrevistados acreditam que não há um alinhamento entre os esforços de gestão dos setores público e privado.

    Quase 65% consideram ter uma gestão otimizada, com indicadores consistentes, metas baseadas em dados, além de processos integrados.

    Outros 30% dizem possuir uma empresa organizada e bem estruturada, mas contando apenas com os processos principais definidos e começando a usar indicadores.

    Impostos, burocracia e encargos trabalhista foram apontados como as principais dificuldades para o aumento da competitividade.

    Entre as empresas que fazem parte da FNQ estão Bradesco, Banco do Brasil, Embraer, FGV, Gerdau, Microsoft, Natura e Totvs.

    *

    Cidade-sede... Curitiba vai receber 71 eventos no segundo semestre deste ano, segundo dados do CCVB (Curitiba, Região e Litoral Convention & Visitors Bureau). Seis deles atrairão a maior parte dos 80 mil turistas de negócios.

    ...corporativa Esses seis eventos -principalmente da área médica, além do encontro da Abad (associação brasileira de atacadistas)- também terão grande participação na receita total, de aproximadamente R$ 70 milhões.

    Na capital A Megamatte, rede de lanchonetes, passará a atuar na região Centro-Oeste com a abertura de uma unidade em Brasília. Hoje, a empresa tem franquias em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

    Editoria de Arte/Folhapress

    com LUCIANA DYNIEWICZ, LEANDRO MARTINS e ISADORA SPADONI

    mercado aberto

    Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
    Escreve diariamente,
    exceto aos sábados.

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024