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    Mercado Aberto

    Empresa investirá R$ 207 mi em Barueri (SP)

    17/09/2014 03h00

    A construtora e incorporadora MPD investirá R$ 207 milhões em dois novos empreendimentos residenciais em Barueri, na região metropolitana de São Paulo.

    "São projetos que têm mais mercado e espaço para crescer. Os comerciais estão muito atrelados à situação econômica atual, que não vai muito bem", explica Mauro Dottori, presidente da companhia paulista.

    Um dos empreendimentos será lançado neste mês no bairro Bethaville. A empresa já tem um edifício comercial em obras na localidade.

    O terreno de 6.500 m² comportará duas torres com total de 51 mil m² de área construída. Serão 350 apartamentos de 80 m² e 105 m².

    Serão aportados R$ 155 milhões no condomínio.

    Editoria de Arte/Folhapress

    Na região central de Alphaville, será lançado um prédio residencial, com unidades de 50 m² e 80 m², voltado para famílias pequenas e investidores. O montante investido será de R$ 52 milhões.

    "Os últimos empreendimentos com esse perfil no bairro já estão em fase de conclusão de obras. São poucos em fase de venda. Por isso acredito que teremos uma certa vantagem nesse nicho."

    O terreno em que o edifício será construído tem área de 2.100 m² e comportará 170 unidades, com uma área total construída estimada em 16.600 m², segundo Dottori.

    Sediada em Alphaville, a empresa limita sua atuação no setor de incorporação a um raio de até 150 quilômetros de seu escritório, mas têm obras em construção no Estado, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.

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    Companhia terá produção de torres eólicas em Pernambuco

    A Alphatec, empresa do Rio de Janeiro que atua no setor de óleo e gás, vai entrar no segmento de energia eólica, com uma fábrica de torres em Pernambuco.

    Com aporte de cerca de R$ 70 milhões, a planta ficará no município de Escada, próximo ao complexo industrial e portuário de Suape.

    "Cerca de três quartos do potencial eólico do Brasil estão no Nordeste. Por isso, escolhemos essa região para o projeto", diz Roberto Giannini, executivo do grupo.

    A construção da unidade deverá começar entre outubro e novembro deste ano, com previsão de término no segundo semestre de 2016.

    Editoria de Arte/Folhapress

    Parte dos recursos será financiada pelo Banco do Nordeste, segundo o executivo.

    A fábrica produzirá dois tipos de torres, com 100 metros e 120 metros de altura."Hoje, a altura padrão do parque eólico brasileiro é de 80 metros", diz Giannini.

    "Os novos projetos, no entanto, têm demandado torres mais altas, que podem receber geradores com maior capacidade e aproveitar melhor os ventos", afirma.

    Com sede em Macaé, a Alphatec desenvolve hoje atividades de montagem, construção e inspeção para empresas do setor petrolífero.

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    Curto-circuito

    A balança comercial do segmento de eletroeletrônicos no país registrou um deficit 4% menor nos oito primeiros meses deste ano, em relação ao mesmo período de 2013, indica a Abinee (associação do setor).

    A diferença entre as exportações e importações de produtos atingiu no período analisado um saldo negativo de US$ 23,24 bilhões.

    Karime Xavier - 25.jul.2012/Folhapress
    Humberto Barbato, presidente da associação
    Humberto Barbato, presidente da associação

    Historicamente, o saldo da balança comercial do setor sempre foi deficitário, uma vez que 95% dos componentes eletrônicos que circulam pelo país são importados, aponta a Abinee.

    "A diferença é que, desta vez, o consumo interno de eletroeletrônicos caiu e, por conseguinte, refletiu no desempenho das importações", diz Humberto Barbato, presidente da entidade.

    Editoria de Arte/Folhapress

    Entre os itens que sofreram as maiores baixas nas aquisições neste ano, estão os equipamentos para geração, transmissão e distribuição de energia: -28,8%.

    "Não há grandes obras de infraestrutura sendo feitas que exijam esses produtos", afirma Barbato.

    De acordo com a entidade, o faturamento do setor neste ano recuará 4%.

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    Ciclovias estendidas

    O varejo de bicicletas sentiu um aumento na demanda pelo produto desde que a instalação de ciclovias em São Paulo foi intensificada.

    A Aliança Bike (Associação Brasileira do Setor de Bicicletas), que reúne comerciantes, importadores e fabricantes, porém, ainda não realizou um levantamento oficial.

    "Mas já percebemos um interesse maior. As lojas mais próximas das ciclofaixas tiveram um incremento de 10% a 15% na procura", afirma o presidente da entidade, Marcelo Maciel.

    Editoria de arte/Folhapress

    "Ainda tem um grande chão para percorrer porque as ciclovias não estão todas interligadas. Quando isso ocorrer, o impacto pode aumentar e chegar a 100%."

    A fabricante Prince Bike, no entanto, não registrou nenhuma elevação de demanda até agora.

    "Ainda é muito cedo para medir os efeitos. As ciclofaixas que estão sendo criadas são estreitas, o que pode prejudicar", afirma Fábio Ocaña, da companhia.

    O mercado brasileiro de bicicletas consome cerca de 4,5 milhões de unidades por ano, de acordo com a associação.

    *

    Aperto menor

    O número de cheques devolvidos no país por falta de fundos diminuiu em agosto, segundo levantamento da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito).

    A parcela de cheques rejeitados foi de 1,98% do total de títulos movimentados no mês passado. Em julho, o índice havia sido de 2,15%.

    No acumulado dos oito meses, o volume chegou a 10,46 milhões de folhas, uma queda de 8,6% em relação ao mesmo período de 2013.

    A baixa foi maior entre as pessoas físicas: 11%. Os cheques sem fundos emitidos por empresas recuaram 1,9%.

    1,2 milhão foi o total de cheques sem fundos devolvidos em agosto deste ano

    1,39 milhão foi o volume de títulos rejeitados pelos bancos em julho de 2014

    10,5 milhões foram os cheques negados no acumulado de janeiro a agosto deste ano

    11,4 milhões foi o total de documentos sem fundos emitidos nos oito meses do ano passado

    Editoria de arte/Folhapress

    com LUCIANA DYNIEWICZ, LEANDRO MARTINS, ISADORA SPADONI e DHIEGO MAIA

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    Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
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