A rede Nobile de hotéis trará para o Brasil a bandeira econômica norte-americana Red Roof. O acordo prevê 40 unidades, com um aporte de R$ 600 milhões até 2020.
A entrada da marca estrangeira incluirá novos empreendimentos e também a conversão de hotéis já existentes, segundo Roberto Bertino, presidente da Nobile.
"No início, vamos investir em produtos novos para criar um padrão e consolidar a rede no país. Depois, apostaremos muito nas conversões", afirma o executivo.
No Centro-Oeste e no Nordeste, onde a Nobile já atua, parte das unidades receberá aportes próprios do grupo. "Também buscaremos recursos no Fundo Constitucional do Centro-Oeste [FCO] e no Banco do Nordeste", diz.
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Nas demais regiões do país, o projeto prevê a captação de investidores do mercado imobiliário.
Os hotéis deverão ser construídos em cidades-polo do interior dos Estados -capitais não serão a prioridade.
"Mapeamos municípios com mais de 85 mil habitantes, que estão recebendo grandes investimentos ou que possuem expansão econômica acima da média."
Serão duas as categorias: a Red Roof Inn, com apartamentos de 16 m² a 18 m², e a Red Roof Plus (19 m² a 21 m²).
"São produtos cujo maior alvo são os hóspedes que estão a trabalho, que tem um período de permanência menor." Nos Estados Unidos, a rede tem aproximadamente 400 hotéis em operação.
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Defensivo da China
A Rotam, multinacional de agroquímicos com sede em Hong Kong, planeja a construção de centros de distribuição nas regiões Sul e Centro-Oeste.
A expansão faz parte da estratégia da empresa para elevar a sua capilaridade no Brasil e inclui o aumento da equipe técnica que atende os agricultores.
"O objetivo é ampliar a proximidade com as principais regiões produtivas", diz Ronaldo Pereira, que assumirá em janeiro o comando do grupo no país.
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| Ronaldo Pereira, novo presidente da empresa de agroquímicos, em Campinas |
Hoje, a empresa, cuja sede local fica em Campinas (SP), tem uma unidade de distribuição em Indaiatuba e uma fazenda experimental em Arthur Nogueira, ambas no interior paulista.
Os defensivos e fertilizantes vendidos pela Rotam são atualmente importados de fábricas da companhia na Ásia –uma parte deles é finalizada em unidades terceirizadas no Brasil.
A construção de uma planta própria no país "está no radar" e poderá ocorrer nos próximos anos como consequência da alta nas vendas locais, diz o executivo.
O Brasil é hoje o segundo principal mercado para a empresa, atrás da China.
R$ 200 milhões é o faturamento projetado pela empresa no Brasil para 2014
20% é o crescimento previsto para este ano no país
30% é a participação da divisão brasileira no negócio global
60 são os países onde o grupo atua
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Compras de fim de ano
O Brasil é o 11º colocado entre as nações com maior gasto per capita em compras de Natal, segundo estudo da consultoria PwC.
Cada brasileiro desembolsou em média US$ 166 (cerca de R$ 448) com aquisições natalinas em 2013.
Em 2003, esse montante era de US$ 132 por pessoa.
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Quando analisado o volume total gasto no período, o Brasil aparece em quinto lugar, com US$ 33 bilhões em compras registradas em 2013.
A diferença de desempenho se deve à renda per capita do Brasil, mais baixa em relação aos outros países, segundo a empresa.
Os gastos nos Estados Unidos lideram o ranking global (US$ 245 bilhões), entretanto, o consumo per capita, que era de US$ 956 em 2007, não se recuperou após a crise e foi de US$ 776 no Natal de 2013.
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Finanças... A Italia Independent fez uma parceria estratégica no Brasil com a GM Venture, especializada em serviços de gestão para empresas italianas no país.
...de óculos A empresa italiana, de óculos e artigos de moda, que está no Brasil desde julho deste ano, tem como sócio majoritário Lapo Elkann, herdeiro da Fiat.
Hambúrguer A marca de lanchonetes americana Johnny Rockets terá mais seis unidades no Brasil em 2015. Duas delas no Rio de Janeiro, onde ainda não atua.
Faz tudo A Maria Brasileira, rede de franquias de serviços como limpeza, pretende abrir 140 pontos em 2015. Até o fim deste mês, estarão em operação 105 lojas no país.
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com LUCIANA DYNIEWICZ, LEANDRO MARTINS e ISADORA SPADONI
Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
Escreve diariamente,
exceto aos sábados.