O Brasil passou para o bloco dos países emergentes que não apresentam grandes oportunidades para investidores, ao lado da Rússia e da África do Sul.
A análise é da Marsh, empresa do setor de seguros e gerenciamento de risco, e da consultoria Business Monitor.
"A administração econômica brasileira está fraca. Não há uma estratégia para trazer crescimento ao país", diz Kiyoshi Watari, vice-presidente da Marsh Brasil.
Apesar da análise negativa, o Brasil ficou na lista das nações com riscos político, macroeconômico e operacional médios para investimentos. A Rússia foi classificada da mesma forma e a África do Sul, em um grupo de mercados um pouco mais instáveis.
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Índia e Indonésia, mesmo sendo considerados destinos de maior ameaça ao capital dos investidores, foram julgados como países com melhores perspectivas econômicas.
"São nações com lideranças fortes e que estão fazendo mudanças estratégicas."
Entre as principais localidades que não eram classificadas como de risco e que tiveram sua avaliação alterada por causa de questões política, estão Ucrânia, Tailândia e Hong Kong.
Venezuela, Irã, Angola, Chade e Guiné Equatorial também foram citados entre os mercados que expõem os investimentos. Nesse caso, por causa da queda do preço do petróleo.
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Emprego na construção civil cai 1,57% em novembro
O número de empregados na construção civil no país recuou 1,57% em novembro de 2014, na comparação com o mês anterior, segundo o SindusCon-SP (sindicato que representa o setor).
O saldo entre demissões e contratações ficou negativo em 54,9 mil vagas, de acordo com a pesquisa feita em parceria com a FGV (Fundação Getulio Vargas).
Na comparação com novembro de 2013, a queda foi ainda maior, de 2,94%.
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Tradicionalmente, o mês tem um volume maior de demissões, por causa do encerramento de obras que estavam em execução, diz a entidade. Pelo mesmo motivo, os dados de dezembro deverão apresentar retração, ainda na avaliação do SindusCon-SP.
As cinco regiões do país tiveram baixas em novembro, ante outubro. A maior queda se deu no Norte: 3,53%. O Sudeste teve um recuo de 1,39%.
No Estado de São Paulo, o indicador apresentou declínio de 1,05% no intervalo, com um saldo negativo de aproximadamente 9.000 trabalhadores.
Só na cidade de São Paulo foram fechadas 4.372 vagas.
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Desconto Pernambucano
A About, empresa especializada no desenvolvimento de outlets, planeja um novo empreendimento no Nordeste, em parceria com o grupo pernambucano Cuatro Participações.
O centro de compras ficará em Jaboatão dos Guararapes, na região metropolitana de Recife, ao sul da capital. O investimento será de R$ 80 milhões.
"O outlet estará no trajeto de quem segue de Recife até Porto de Galinhas e o complexo portuário e industrial de Suape", afirma André Costa, sócio da About.
"Por causa dessa posição, o local se beneficiará de um fluxo que já existe hoje, tanto de turistas como de funcionários das indústrias."
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| André Costa, sócio-fundador da empresa de outlets |
Com obras programadas para começar em maio deste ano, o outlet terá, em sua primeira fase, 17 mil metros quadrados de área bruta locável. "Com uma expansão, poderá chegar a 22 mil m²."
A escolha da região para o projeto ocorreu por ser uma área com poucos shoppings com esse perfil.
A empresa participou do desenvolvimento de outro outlet no Nordeste, em Fortaleza, aberto no fim do ano passado. Uma unidade em Feira de Santana (BA) também está em implantação.
Sócia no complexo pernambucano, a Cuatro Participações atua com distribuição de combustíveis e importação de máquinas pesadas.
5 são os outlets da About em fase de desenvolvimento
90 é o número de lojas previstas para a unidade de Jaboatão dos Guararapes
1.400 serão as vagas de estacionamento
100 mil m² é a área que receberá o centro de compras em Pernambuco
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Comprado e aprovado
A rapidez ao responder perguntas e críticas dos clientes é um dos principais atributos que uma empresa deve ter para garantir uma experiência de consumo ideal, segundo estudo da EIU (Economist Intelligence Unit).
Quase metade dos entrevistados pela consultoria em todo o mundo (47%) valoriza a característica. Os processos de compra descomplicados aparecem com igual peso.
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Plataformas de e-commerce (55%) e programas de fidelidade (48%) foram citados por executivos seniores de empresas como os métodos mais usados para oferecer uma experiência "omnichannel" (de acompanhamento do cliente em lojas físicas, on-line ou por telefone).
Quatro em cada dez executivos afirmaram que as tecnologias de bancos de dados para integrar as informações dos clientes são investimentos prioritários na empresa.
Para 51% dos consumidores ouvidos, sua experiência em compras melhorou nos últimos três anos, enquanto 37% disseram que não houve mudanças.
Foram ouvidas cerca de 2.900 pessoas no mundo.
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com LUCIANA DYNIEWICZ, LEANDRO MARTINS e ISADORA SPADONI
Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
Escreve diariamente,
exceto aos sábados.